Funcionário matou empresário em confraternização após ser avisado de demissão

Durante a confraternização da empresa, o empresário teria dito ao funcionário ele seria demitido, gerando um desentendimento que resultou no crime

A morte do empresário Kerli Fabrício que ocorreu no último sábado, dia 21, em uma confraternização de fim de ano, teria sido motivada por um desentendimento entre ele e Eliandro Bastos, acusado do crime. De acordo com a Polícia Militar, o patrão informou ao funcionário, durante o evento, que ele seria dispensado da empresa.

O caso ocorreu no município de Cláudio, em Minas Gerais. Conforme a PM, que repassou as informações ao G1, o desentendimento teria começado na festa após Kerli dizer a Eliandro que ele seria demitido da Metal Polo Aramados e Montagem.

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O desligamento do funcionário mais antigo da empresa, seria por ele ser considerado um “funcionário muito caro”.

O empresário também teria dito que a confraternização era a última que o funcionário participava como um membro da equipe. Indignado, Eliandro teria quebrado no chão uma garrafa de vinho que tinha ganhado de presente do patrão. O ato foi advertido por Kerli.

Em seguida, o patrão exigiu que Eliandro limpasse o chão e impediu que ele fosse embora, trancando o portão da empresa. A discussão entre os dois continuou e Kerli foi atrás do funcionário, sendo atingido por três golpes após ele pegar uma faca.

Ele chegou a ser socorrido e levado para uma unidade de saúde do município, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

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Eliandro fugiu da cena do crime, mas pediu ao irmão que entrasse em contato com a polícia, pois queria se entregar. Os agentes foram até o local informado e o levaram para a delegacia.

O funcionário teve a prisão mantida pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, informou a Polícia Civil. Já o corpo do empresário passará por exames no Posto Médico-Legal.

Nota da empresa

A empresa compartilhou uma nota falando sobre o caso:

"O caso ocorreu após a confraternização e do lado de fora da empresa, na portaria social. Não há uma explicação lógica para o ocorrido, pois infrator e vítima eram amigos e o infrator era o funcionário mais velho da empresa, que está evoluindo significativamente, inclusive, mudou de galpão há pouco mais de um mês".

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