Influenciador Hytalo Santos é investigado por suposta exploração de menores
O processo inclui a verificação das idades dos jovens que aparecem nos vídeos e a natureza do vínculo deles com o influenciador.
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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu uma investigação contra o influenciador digital Hytalo Santos, natural de Cajazeiras, após denúncias de exploração de crianças e adolescentes em conteúdos publicados nas redes sociais. Com 16,9 milhões de seguidores, ele é uma figura amplamente conhecida nas redes sociais.
A apuração do caso envolve a análise de vídeos e conteúdos postados pelo influenciador. As denúncias indicam que crianças e adolescentes teriam participado de danças com conotação sexual em suas publicações. O órgão também está em contato com o Conselho Tutelar para obter mais informações sobre os envolvidos.
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O processo inclui a verificação das idades dos jovens que aparecem nos vídeos e a natureza do vínculo deles com o influenciador. Caso as práticas apontadas sejam confirmadas, elas podem configurar violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que proíbe a exposição de menores a situações que comprometam sua dignidade ou os coloquem em contextos constrangedores.
Os vídeos na mira da Justiça
Os conteúdos investigados incluem interações em que Santos chama adolescentes de sua "Turma" ou "filhos". Em algumas gravações, os jovens aparecem com trajes curtos, participando de danças sugestivas e respondendo a perguntas de teor íntimo.
As análises podem resultar em medidas como a proibição de conteúdos similares no futuro, além da responsabilização de responsáveis legais pelos menores.
Defesa e controvérsias anteriores
A equipe jurídica de Hytalo Santos nega as acusações e alega que a denúncia não possui embasamento. Até o momento, o influenciador não se pronunciou oficialmente sobre o caso nas redes sociais.
Santos já esteve envolvido em outras polêmicas anteriormente, como uma confusão em um baile funk no Rio de Janeiro e críticas relacionadas ao luxo de seu casamento, que contou com presentes caros e baixa presença de público.
O caso levanta questionamentos sobre a responsabilidade de influenciadores digitais na criação de conteúdos que envolvem jovens e adolescentes. Com as investigações ainda em andamento, o Ministério Público busca esclarecer os fatos para garantir a proteção dos direitos das crianças e adolescentes no ambiente digital.
Se confirmadas as suspeitas, o influenciador poderá ser processado, enfrentando penalidades previstas em lei e mudanças obrigatórias na abordagem de seus conteúdos.