Número de mortos em acidente com ônibus na Serra da Barriga chega a 20
A Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas confirmou, nesta sexta-feira (29), a morte de mais uma vítima do acidente com um ônibus, ocorrido no último domingo (24), em União dos Palmares (AL).
É + que streaming. É arte, cultura e história.
O óbito de Pedro Manoel da Silva, de 65 anos, é o 20ª registrado após o capotamento do veículo que transportava moradores da região que planejavam visitar o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, no alto da Serra da Barriga.
Silva faleceu no Hospital Regional da Mata (HRM), unidade pública referência local no atendimento de urgências e emergências, onde estava internado desde o domingo. Segundo a secretaria estadual, o idoso sofreu diversas fraturas, foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. O corpo já foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Pacientes
Ainda de acordo com a pasta, sete pessoas que estavam a bordo do ônibus permanecem internadas, recebendo cuidados médicos. Cinco delas estão no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió; uma no HRM e uma no Hospital Arthur Ramos, estabelecimento particular e também localizado na capital alagoana.
Entre as vítimas atendidas no HGE está Deborah Fabrícia de Almeida Francino, 24 anos. Atualmente morando em Maricá (RJ), a dona de casa viajou a União dos Palmares para apresentar a filha de 1 ano de idade a parentes e amigos. Além de perder três primas no acidente, Deborah e a filha foram lançadas para fora do ônibus, sofrendo vários ferimentos.
Em entrevista ao repórter Thallysson Alves, publicada pela Secretaria Estadual de Saúde, Deborah contou que sofreu fraturas na coluna e no fêmur direito, enquanto sua filha teve fraturas cranianas de menor gravidade. A criança já recebeu alta médica, mas Deborah ainda se recupera de uma cirurgia no fêmur direito, realizada na última quarta-feira (27).
“Estamos devastadas. Meu tão esperado retorno está sendo marcado por uma intensa dor. E não falo do meu corpo, falo no coração de todos nós e em como tudo isso nos desestruturou. Sofri fraturas na coluna e uma no fêmur proximal direito. Isso já impossibilitou acalmar a minha filha desde o acidente. Lembro que durante a descida do ônibus eu a abracei com muita força, mas em um dado momento não consegui segurá-la [pois desmaiei] e acordei sem ela nos meus braços”, narrou Deborah a Alves.