Buscas para encontrar jovem soterrado na Bahia não têm prazo para acabar

Tentativas de localizar rapaz já duram mais de 30 horas. Na última madrugada, pelo menos 60 bombeiros atuaram nas buscas de forma ininterrupta

As buscas para encontrar o jovem Paulo Andrade, 18 anos, que ficou soterrado após a casa em que vivia com a mãe e o irmão desabar no bairro de Saramandaia na última quarta-feira, 27, não têm prazo para acabar. Segundo o tenente-coronel Jadilson Mercês, as tentativas de localizar o rapaz já duram mais de 30 horas e devem seguir até que ele seja finalmente encontrado.

Na última madrugada, pelo menos 60 bombeiros atuaram nas buscas de forma ininterrupta. Caso Paulo não seja encontrado até o final da noite desta quinta-feira, 28, o fato deve se repetir.

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"Vamos continuar os trabalhos até encontrar a vítima. Os bombeiros só saem daqui depois de realmente encontrar essa vítima", garantiu o tenente.

Buscas em deslizamento enfrentam desafios: "Sempre existe a esperança"

Segundo ele, a grande dificuldade do trabalho tem sido garantir a segurança diante da possibilidade de novos deslizamentos.

"Nós estamos em um trabalho de retirada de escombros e lama. É um trabalho extremamente árduo e é assim que temos que fazer levando em conta toda a condição de segurança para a população, para os outros órgãos que nos apoiam e para os nossos bombeiros. Não dá para ser feito de qualquer forma. Existe sempre o risco de novo deslizamento", pontuou o tenente.

Para o caso de haver um novo temporal, o representante do Corpo de Bombeiros ressaltou que a entidade tem monitoramento de segurança em toda a área de atuação. Ainda, contou que a Defesa Civil de Salvador (Codesal) foi contactada para fazer uma prevenção na encosta.

Ao ser questionado sobre as chances de encontrar a vítima com vida, o Tenente Coronel Jadilson Mercês disse que ainda há expectativa de que isso aconteça.

"Sempre existe a esperança, mas ela vai se esvaindo com o tempo, porque essa vítima, na verdade, não precisa apenas de ar. Ela precisa de água para se manter viva. Contudo, ainda temos esperança e estamos trabalhando em cima disso", finalizou.

Do Jornal do Correio para a Rede Nordeste 

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