GO: arara Pipoca morre eletrocutada; casal é suspeito de cortar asas

Ave, que vivia em liberdade na região, morreu após pousar em fiação elétrica por conta das asas cortadas. Casal suspeito deverá responder por maus-tratos

Uma arara-canindé, conhecida como Pipoca, morreu após ser eletrocutada ao pousar em fiação elétrica no município de Trindade, na região metropolitana de Goiânia. A Polícia Civil concluiu que a morte da ave ocorreu porque suas asas foram indevidamente cortadas por um casal da região.

Segundo o g1 Goiás, os suspeitos deverão responder pelo crime de maus-tratos e não se manifestaram até o momento. Delegado do caso, Thiago Escandolhero relatou que o casal foi visto, em imagens de câmera de segurança, carregando a arara-canindé dias antes de sua morte.

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O falecimento da ave foi anunciado em 21 de outubro, no perfil dela no Instagram, que somava mais de 14 mil seguidores. Segundo o anúncio, o animal estava indo para uma feira, como fazia aos domingos, quando perdeu estabilidade do voo e pousou em um fio de energia elétrica.

Ave passou noite sob chuva após ter asas cortadas

Ainda conforme o G1 Goiás, a polícia foi informada por testemunhas de que o casal em questão levou a arara para a casa de um familiar, dias antes de morte. Foi neste local que as asas foram cortadas. Por conta disso, Pipoca teria passado a noite na chuva por não conseguir voar, explicou a polícia.

“Nós conduzimos eles para a delegacia e eles falaram que a arara voou e fugiu deles. Só que a gente foi na casa da familiar, e ela acabou por falar que a Arara esteve lá, brincou com as crianças e depois ela voou”, disse o delegado.

“Através dessa contradição, juntando com os vizinhos que viram a Arara num Sobrado em construção em dia de chuva, concluímos que ela não conseguia sair de lá e ficava tomando chuva”, acrescentou Thiago.

Pipoca, que vivia em liberdade na região, ficou debilitada após o corte das asas. Comerciantes relataram ter levado a ave para uma consulta veterinária, onde foi constatado o corte. Dias depois, ocorreu a morte do animal.

Na percepção de Thiago Escandolhero, o crime poderia ter ocorrido porque o casal “queria pegar a Pipoca para eles”. Segundo o policial, “não tem outro motivo aparente” para o corte das asas da arara.

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