Apóstolo Rina foi acusado por agressão e estava afastado da igreja; entenda
Ex-esposa do pastor, Denise Seixas, o denunciou em junho deste ano por violência doméstica. Relembre o caso e entenda o que aconteceuRinaldo Luiz de Seixas Pereira, 52 anos, conhecido como apóstolo Rina, morreu nesse domingo, 17. Rina fundou a Igreja Bola de Neve em 2000, com intuito de abordar o público jovem. Reconhecido como um líder cativante e com forte presença nas redes sociais, ele também chamou atenção por problemas judiciais.
Em junho deste ano ele foi denunciado pela ex-esposa, Denise Seixas, por violência doméstica. Relembre o caso e entenda o que aconteceu.
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Apóstolo Rina: denúncia de violência doméstica
Em junho deste ano, Rinaldo Pereira foi afastado de suas atividades na igreja Bola de Neve após a pastora e cantora gospel Denise Seixas denunciá-lo.
Denise obteve uma medida protetiva na Justiça de São Paulo após denunciar que foi vítima de agressões ao longo de todo o relacionamento, que incluíam agressão física, violência psicológica, intimidação, calúnia e difamação.
O incidente ganhou destaque após Nathan Gouvea, filho de Denise, compartilhar um vídeo que mostrava uma discussão entre a mãe e o padastro. Ele alegou que também sofreu violência física e que Rina quis internar sua mãe em uma clínica psiquiátrica.
Rina negava as acusações e dizia confiar na apuração “técnica e isenta” dos fatos.
Denúncias da ex-mulher
Em um dos episódios violência, Denise Seixas diz que Rinaldo lhe desferiu um soco no nariz, mas não o denunciou em razão de sua influência.
Ela disse, ainda foi obrigada a gravar vídeos desmentindo que Rinaldo seria um agressor, a fim de proteger sua imagem e reputação.
Denise ainda diz que, nos últimos dois meses de relacionamento, perdeu acesso às redes sociais e temia que alguém fizesse algo contra a sua reputação.
Ela também afirmou ter ficado sem acesso às suas finanças e que precisou recorrer a uma pessoa indicada por Rinaldo sempre que precisasse de dinheiro. As informações são do O Globo.
Medida protetiva
A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as acusações e Denise recebeu uma medida determinando que Rinaldo mantivesse uma distância mínima de 300 metros dela, de familiares e de testemunhas do processo. O pastor também estava proibido de se comunicar com ela.
Além da medida de proteção, o Tribunal de Justiça de São também ordenou que Rina entregasse todas as armas de fogo que tivesse registradas em seu nome.
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Apóstolo Rina foi afastado da igreja que fundou
A defesa de Rinaldo negou na época, mas a igreja anunciou o afastamento do líder religioso e a criação de um canal de ouvidoria para apuração de "possíveis falhas e má conduta". O conselho deliberativo assumiu o ministério e pediu perdão pela conduta do fundador.
“O Conselho Deliberativo, junto ao Apóstolo Rina, decidiu pelo afastamento do seu fundador para que se dedique integralmente a esclarecer os apontamentos apresentados e restabelecer sua saúde e a de sua família”, diz um trecho da nota.
Apesar disso, a igreja publicou uma nota de pesar pelo falecimento do pastor. "Neste momento de grande tristeza, nos colocamos em oração por sua família, amigos e toda a igreja que foi tão abençoada por seu ministério, deixando um legado que jamais será esquecido", afirma o texto postado nas redes sociais nesse domingo, 17. Rina negava as acusações e dizia confiar na apuração “técnica e isenta” dos fatos.
Acusações contra pastor Rinaldo Pereira
O apóstolo Rina também foi denunciado por uma ex-funcionária da igreja Bola de Neve. A mulher, de 39 anos, denunciou Rinaldo por importunação sexual.
O caso aconteceu em 2017, quando era funcionária dele na igreja. Porém, ela só registrou boletim de ocorrência em 10 de junho de 2024, depois que Rina foi denunciado por Denise.
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