Jovem é barrado em local de prova do Enem após ser assaltado no RJ

Candidato não pôde fazer a prova pois teve a identidade roubada a caminho do exame; crime teria sido cometido por torcedores do Flamengo, devido ao estudante estar usando uma mochila do Fluminense

Um jovem de 17 anos foi impedido de participar do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) durante esse domingo, 3, após ter sido assaltado a caminho do local de prova no Rio de Janeiro. Na ocasião, o estudante foi barrado na portaria do estabelecimento onde prestaria o vestibular por não apresentar o documento de identidade original, levado durante a ação criminosa.

De acordo com o adolescente, tudo aconteceu durante o percurso até a escola onde o ele realizaria o Enem.

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Ele relatou ao portal g1 Rio de Janeiro que, nas imediações do estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, teria sido abordado por torcedores do Flamengo, que ao perceberem que ele usava uma mochila do Fluminense, clube rival da capital carioca, tomaram o acessório onde estavam os documentos e utensílios para a prova.

“Aí puxaram minha bolsa para trás e falaram: ‘Fluminense aqui não’”, contou o estudante ao portal.

Chegando no local de prova, ele explicou a situação, mas mesmo assim foi informado que não poderia realizar o exame sem a identidade, que acabara de ser roubada. Assustado, ele ligou para o pai, que levou uma cópia autenticada do documento para o ponto de aplicação, o que não funcionou.

“Chegamos à escola e ele explicou o ocorrido. O rapaz disse que não podia fazer prova sem o documento. Ele me liga, eu estava na rua ainda voltei correndo. Cheguei na porta às 12h50min, levando a cópia autenticada, já que roubaram a original. O rapaz da coordenação olhou e falou que não podia porque era uma cópia autenticada”,afirmou o pai do jovem, também ao g1 Rio de Janeiro.

Jovem teria pedido ajuda à policiais no local

Sem recursos e às vésperas do fechamento dos portões, o rapaz procurou a ajuda de policiais que estavam ali próximo. Entretanto, os mesmos teriam dito que não poderiam fazer nada para ajudá-lo.

De acordo com o 6° Batalhão de Polícia Militar do Rio, que responde pelo bairro da Tijuca, uma apuração sobre o ocorrido foi iniciada junto às equipes da região. 

O POVO procurou o Instituo Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) para mais informações sobre o ocorrido e aguarda resposta.

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