Polícia fecha casa sadomasoquista disfarçada de clínica estética e dona é presa por rufianismo

A Polícia Civil de São Paulo localizou uma casa de prostituição disfarçada de clínica de estética na cidade de Santos, no litoral paulista. Durante a ação, uma mulher de 52 anos, que é proprietária do local, chegou a ser presa por rufianismo, mas foi solta após pagar fiança de R$ 2,8 mil.

A polícia recebeu uma denúncia anônima, informando que o local era utilizado diariamente para práticas sexuais, sadomasoquismo, uso de drogas e violência.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a fachada de uma clínica de estética. Eles aguardaram a entrada de uma mulher, considerada uma testemunha e, em seguida, tocaram o interfone.

No local, os policiais foram recebidos pela testemunha e por uma mulher de 52 anos, que se identificou como proprietária. Ela informou aos policiais que a casa funcionava há seis anos.

Conforme registrado no boletim de ocorrência, a mulher disse que o local funcionava como um clube de sadomasoquismo frequentado por homens. O local também contrataria mulheres para manterem relações sexuais com os clientes.

Aos policiais, a testemunha informou aos agentes da Polícia Civil que era massoterapeuta e que não se prostituía.

Ao vistoriarem o estabelecimento, os policiais encontraram cômodos com objetos usados para o sadomasoquismo e comprimidos para facilitar a ereção, além de camisinhas e um bar com bebidas alcoólicas.

Os policiais também encontraram comandas e anotações que comprovavam a prática de exploração sexual no local.

Eles também constataram a falta de alvará de funcionamento do imóvel.

Em seguida, foi dada voz de prisão à empresária. Ela e a testemunha foram levadas ao 2º Distrito Policial.

A mulher foi presa por rufianismo, tipo penal que caracteriza quando a pessoa ganha dinheiro com a exploração sexual de outras pessoas. A prática é conhecida popularmente como cafetinagem.