X volta a ser bloqueado no Brasil? Anatel notifica Cloudflare

A empresa que conseguiu "driblar" a suspensão da plataforma X optou por trabalhar para restabelecer o bloqueio da rede social; entenda

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) orientou, nesta quarta-feira, 18, aos provedores de internet do País para voltar a bloquear o aplicativo X, anteriormente conhecido como Twitter.

O órgão identificou que o X estava usando utilizando endereços de IP vinculados ao serviço Cloudflare, permitindo que os usuários pudessem voltar a usar a plataforma e notificou a empresa. As informações são do GLOBO.

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Desde 30 de agosto a plataforma está suspensa por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes motivada pela recusa de Elon Musk em bloquear contas ligadas a investigações sobre atos antidemocráticos e milícias, além do fechamento do escritório do X no Brasil e a ausência de um representante legal da empresa.

O X (Twitter) será bloqueado novamente?

Após ser notificada pela Anatel, a Cloudflare, empresa norte-americana que fornece o serviço usado na plataforma X, optou por trabalhar para restabelecer o bloqueio da rede social.

O órgão deve bloquear novamente o acesso ao X sem afetar outros serviços, pois a empresa "isolou" o tráfego da rede de Elon Musk, conforme informou o UOL.

Não há uma ordem oficial de Moraes que autorize o retorno do aplicativo até então, portanto ele deve permanecer bloqueado após o breve retorno.

X funcionou até na sede do STF; ENTENDA o que acontece 

Retorno “involuntário” do X no Brasil

A rede social X comunicou no mesmo dia que a restauração temporária do serviço da plataforma no Brasil foi "involuntária" e ocorreu devido a um problema técnico.

"Embora esperemos que a plataforma fique inacessível novamente em breve, continuamos a trabalhar com o governo brasileiro para que ela retorne o mais rápido possível para o povo brasileiro", afirmou a nota.

Como o X (Twitter) voltou a funcionar?

A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), se manifestou afirmando que a estratégia utilizada para driblar a decisão do STF foi a adoção endereços de IP dinâmicos fornecidos pela plataforma Cloudflare, serviço de proxy reverso em nuvem que atua como intermediário entre os usuários e os servidores do X.

Ao adotar o Cloudflare, o X passou a ter acesso a uma rede de IPs dinâmicos que mudam constantemente, tornando o bloqueio por parte dos provedores de internet muito mais difícil.

Isso porque os IPs utilizados pelo aplicativo agora são compartilhados com outros serviços legítimos, como bancos e grandes plataformas, que também utilizam o Cloudflare e ferramentas semelhantes.

Com informações da Agência Brasil

 

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