Rios amazônicos atingem recordes históricos de baixa com a seca

Diversos rios da região registram níveis abaixo da média histórica, sem previsão de recuperação a curto prazo

A seca extrema que atinge a Amazônia fez com que os principais rios da região registrassem níveis abaixo da média histórica. O 37º Boletim de Alerta Hidrológico, publicado na sexta-feira, 13, apresenta dados preocupantes sobre o nível dos rios na região, que não apontam para uma melhora nos próximos dias.

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O Rio Negro, em Manaus chegou a 16,75 metros e está 3,7 metros abaixo da faixa de normalidade para o período. Os dados apontam que o nível do rio desce 24 centímetros (cm) por dia.

O Rio Solimões em Tabatinga, no Amazonas, marcou 1,79 metros, nível mais baixo desde 1983. O Rio Madeira, um dos mais importantes afluentes do Rio Amazonas, chegou a 41cm na tarde desse sábado, 14, menor nível desde 1967.

Em Rio Branco, no Acre, o rio que leva o nome do está está com 1,28 metros, segundo menor nível da história, atrás da marca de 1,24 metros de 2022.

Diversos rios da Amazônia registram níveis abaixo da média histórica, sem previsão de recuperação a curto prazo. No Pará, o Rio Xingu está com um dos menores níveis já registrados desde 1977, a cota atual é de 3,37 metros na estação de Boa Sorte.

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