Júri popular: acusado de matar youtuber é condenado a 14 anos de prisão

Everton Vargas foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato de Isabelly Cristine dos Santos, morta aos 14 anos em fevereiro de 2018, no Paraná

Após cinco dias de júri popular, Everton Vargas foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato de Isabelly Cristine Domingos dos Santos, morta aos 14 anos. Sentença de prisão foi divulgada neste sábado, 7, em Pontal do Paraná. Everton foi condenado a pagar indenização aos pais da vítima.

Permitido pela Justiça, Everton deve recorrer da sentença em liberdade. A condenação dele acontece seis anos após o crime. Isabelly morreu no Carnaval de 2018, depois de ter sido atingida por um tiro acima do olho esquerdo.

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O disparo foi dado por Evento contra o carro em que Isabelly estava. Ele respondia na Justiça pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e porte ilegal de arma de fogo municiada.

Morte de Isabelly Cristine: como foi o crime?

Isabelly foi morta na madrugada de 14 de fevereiro de 2018, na PR-412, via pública em Pontal do Paraná, município a cerca de 100 quilômetros (km) da capital paranaense, Curitiba.

Ela estava no banco de trás de um carro quando foi atingida acima do olho. Junto dela estavam a mãe (também no banco traseiro), um amigo e o pai do amigo. Em depoimento, o motorista relatou ter sido fechado no trânsito por um carro que, na sequência, parou a cerca de 60 metros.

Sem descer do carro, um dos ocupantes do segundo veículo atirou três vezes contra o carro onde estavam os quatro. Isabelly foi atingida e chegou a ser socorrida, mas morreu no mesmo dia.

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Caso Isabelly Cristine: irmãos disseram ter sido ameaçados

Os irmãos Everton e Cleverson Vagas, ocupantes do carro de onde veio os disparos, disseram, na época da investigação, ter sido ameaçados. Na visão dos dois, agiram por “instinto de defesa” ao atirar contra o segundo veículo.

A dupla de irmãos foi ré no processo de homicídio, em 2018. Somente Everton foi denunciado, com a Justiça determinando que ele passaria por júri popular.

Já Cleverson foi denunciado como partícipe em homicídio qualificado, além de embriaguez ao volante. No ano seguinte, em 2019, a Justiça definiu que ele não deveria mais responder pelo crime de homicídio.

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