Com quase 70 mil focos de queimadas registrados, Brasil teve o pior agosto desde 2010
O número deste ano representa mais que o dobro da taxa de 2023, quando 28.056 focos foram registrados. No Ceará, foram 189 casos em 2024
09:12 | Set. 03, 2024

Com 68.635 focos de queimadas registrados, o Brasil teve o pior mês de agosto desde o ano de 2010, quando 90.444 casos foram detectados. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No geral, 2024 teve o quinto pior mês de agosto desde 1998, data em que o Inpe começou a compilar os dados. O número deste ano também representa mais que o dobro da taxa de 2023, quando 28.056 focos foram registrados.
No Ceará, foram verificados 189 casos. Em 2023, haviam sido 179. Apesar do crescimento não parecer tão alto, entre 1º de janeiro e 28 de agosto, as detecções de focos de queimada aumentaram em 23,5%.
Veja gráfico com focos de queimadas em agosto no Brasil
Amazônia e Cerrado lideram estatísticas
Mais de 80% dos focos, conforme o Inpe, foram registrados na Amazônia, que teve 38.266 detecções, e no Cerrado, que teve 18.620.
Em comparação com o ano passado, a Amazônia teve um aumento de 120% no número de focos e o Cerrado de 171%.