Autoridades do Canadá e da França ajudarão a investigar queda de avião da Voepass

Medida faz parte de protocolo internacional. O avião ATR-72 foi fabricado por uma empresa da França. Já os motores foram feitos no Canadá

Autoridades francesas e canadenses irão ajudar nas investigações da queda do voo 2283, da Voepass, que deixou 62 pessoas mortas na última sexta-feira, 9. A aeronave, que saiu de Cascavel (PR) e tinha como destino o aeroporto de Guarulhos (SP), caiu na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo.

Neste domingo, 11, três representantes do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (Bureau d'Enquêtes et d'Analyses pour la Sécurité de l'Aviation Civile - BEA, em francês) chegaram ao local da tragédia.

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A entidade foi acionada por autoridades brasileiras, uma vez que a aeronave que caiu, um avião ATR-72, foi fabricado por uma empresa da França.

De acordo com o brigadeiro Marcelo Moreno, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a solicitação da vinda dos franceses é um protocolo internacional. "Seguindo o protocolo internacional, do qual o Brasil é signatário, nós temos por dever convidar o país responsável pelo projeto e fabricação da aeronave. A ATR é francesa então recebemos os investigadores da autoridade do estado francês, que é o BEA", explica.

Pelo fato de os motores da aeronave terem sido fabricados no Canadá, nas próximas horas devem chegar representantes do Conselho de Segurança nos Transportes do Canadá (Transportation Safety Board - TSB), que também irão ajudar o que contribuiu para a queda do avião.

Ainda neste domingo, 11, os motores e a calda do ATR-72 devem ser retirados do local do acidente e levados para à sede regional do Cenipa, em São Paulo.

Os corpos dos 62 ocupantes da aeronave foram retirados no último sábado.

Após a retirada dos motores e da calda do avião, os próximos passos das equipes será o envio do resto dos destroços do avião para o Cenipa, que ficará responsável pelas investigações e deve entregar um relatório preliminar no prazo de 30 dias.

A área do acidente deverá ficar interditada até a finalização da retirada de todos os destroços do avião.

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