Morre Fabíola Colares, a primeira mulher setorista de um clube de futebol mineiro

A mineira teve passagem como repórter do O POVO nos anos 1998 a 1999. Nos últimos anos, vivia em Brasília

A jornalista Fabíola Vasconcelos Colares morreu nessa quinta-feira, 18, em Brasília, aos 65 anos. O último cargo que ocupou foi de assessora de imprensa, área em que construiu carreira por mais de 20 anos.

Ela foi repórter do O POVO dos anos 1998 a 1999, atuando nas editorias de Política, Cidades e Esportes. 

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O cortejo de despedida de Fabíola aconteceu nesse sábado, 20, no cemitério Campo da Esperança. Ela deixa o marido, Glaymerson Moises, e um filho, Felipe Colares.

Fabiola formou-se em Jornalismo e Publicidade pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), entre anos de 1981 a 1986.

Fabíola Colares: presença forte no jornalismo esportivo

A jornalista foi a primeira mulher setorista de um clube de futebol em Minas Gerais, o Cruzeiro Esporte Clube, time de sua paixão. Era início dos anos 1990 e Fabíola era parte da redação do jornal mineiro Hoje em Dia, como conta o jornalista Chico Maia.

Em 1994, Fabíola foi aos Estados Unidos, cobrir a Copa do Mundo. "Durante da Copa dos Estados Unidos ela “arrebentou” ao dar, em absoluta primeira mão, que o quase já “fenômeno” Ronaldo, estava vendido pelo Cruzeiro ao PSV, da Holanda, por 10 milhões de dólares", recorda.

"Pouco depois da Copa de 1994, querida e respeitada por todos os colegas de profissão, resolveu mudar de ares, mudou-se para Fortaleza, onde continuou jornalista e se tornou também empreendedora no ramo de roupas femininas", lembra Maia. A jornalista viveu ainda em Aracaju antes de se mudar para Brasília.

Marido se despede da jornalista Fabíola Colares

Nesse sábado, 20, a notícia foi publicada pelo marido, Glaymerson Moises, jornalista e designer editorial, em post no Instagram. 

Em outra postagem, Glaymerson agradece a parceria como cônjuges e nas aventuras da profissão.

"Meu amor, minha megera, minha alegria. Felicidade ter vivido tantos momentos bons com você, nessa amizade quase improvável de dois seres tão intensos, mas com uma sintonia rara, fina e musical", afirma.

"Sintonia que descambava sempre em explosões ora de gargalhadas, ora de brigas, ora de afeto, de muita festa e felicidade. Ora rindo um do outro, ora rindo de nós mesmos, ora rindo do povo todo com nosso humor nonsense e cortante. Trabalhando em parceria no nosso ofício de jornalistas ou fazendo festas, viajando, compartilhando segredos, construindo memórias."

Glaymerson se despede afirmando que "dói saber que você não está mais aqui, mas sou imensamente feliz e grato por você fazer parte da minha vida, da minha história, da minha construção". "Você é parte do que sou. Amo você e esta ligação nunca se acabará. Deus cuide de você", completa se declarando à esposa. 

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