Procurador do estado de Minas Gerais cospe e tenta agredir funcionária de cinema

A ação foi flagrada por câmeras de segurança do shopping, em Belo Horizonte. Homem conseguiur se evadir do local, mas foi localizado por causa de CPF na nota do cinema

22:20 | Jul. 10, 2024

Por: Bárbara Mirele
Ação foi flagrada por câmeras de segurança de shopping em Belo Horizonte (foto: Reprodução/Vídeo redes sociais)

Um servidor da Advocacia-Geral de Minas Gerais (AGE-MG) foi flagrado por câmeras de segurança cuspindo e tentando agredir uma funcionária do cinema de shopping lolcalizado em um bairro nobre da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O caso aconteceu na noite da última segunda-feira, 8.

O homem foi identificado como Bruno Resende Rabello, que ocupa o cargo de procurador do estado de Minas Gerais (MG). De acordo com o g1 Minas Gerais, a mulher, de 25 anos, ao chegar à recepção com o pedido de outro cliente encontrou o homem esmurrando a porta, dizendo que queria a pipoca dele.

“Pedi para o meu gerente mandar o pedido dele pelo elevador e, quando fui entregar, ele puxou a bandeja da minha mão, falando que queria o refil na sala de cinema. Eu tentei explicar que a gente não faz o refil dentro da sala, que a pessoa vai na recepção para repor, e ele continuou a gritar, falando que eu era obrigada e que iria me filmar", disse ao g1.

Após o ocorrido, a Polícia foi chamada pelo gerente do local. O procurador conseguiu se evadir do local, porém na nota da compra havia seu CPF.

Ainda segundo o g1, Bruno responde na Justiça por uma dívida de R$ 22,3 mil de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). As partes chegaram a um acordo, porém o caso ainda não foi concluído.

O Cinemark e o DiamondMall lamentaram o ocorrido e afirmaram estar prestando o apoio necessário à vítima. O shopping lamentou profundamente a situação e disse que "repudia qualquer caso de violência".

A AGE-MG disse que "não compactua com eventuais desvios de condutas de quaisquer de seus integrantes, ainda que fora de suas atribuições institucionais”.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que o crime de agressão depende de representação criminal para a instauração de inquérito policial e orientou que a vítima comparecesse à delegacia.