Professor fica no prejuízo após devolver Pix que recebeu por engano

Paranaense devolveu o valor que recebeu, mas banco acabou fazendo estorno da mesma quantia. Fraude está sendo verificada pelo Mercado Pago

Morador de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, o professor Luiz Cezar Lustosa Garbini, está enfrentando uma série de transtornos após devolver um Pix de R$ 700 que caiu por engano em sua conta bancária.

Garbini devolveu o valor ao homem que havia feito a transferência e o banco também acabou estornando o valor. Na prática, a pessoa que fez o Pix para a conta do professor por engano, recebeu R$ 1.400 e o professor ficou com um prejuízo de R$ 700.

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Segundo o professor, o estorno do banco foi feito após o homem solicitar o reembolso. No entanto, mesmo após ter transferido R$ 700 a mais, Luiz afirma que o homem se negou a devolver o dinheiro.

"O valor original que eu tinha era R$ 1 mil, quando eu recebi os R$ 700 dele, eu fiquei com R$ 1.700, mas daí eu enviei o Pix para ele e eu voltei para os meus R$ 1 mil. Só que passou 15 minutos, eu entrei na minha conta e eu estava só com R$ 300", explica ao g1 Paraná.

LEIA MAIS | Pix por engano: o que fazer quando enviar ou receber 

Pix por engano pode ter sido esquema de fraude

Na última sexta-feira, 28, um homem entrou em contato com Luiz, informando que havia feito um Pix por engano para sua conta bancária. Como usa o celular como chave Pix, o contato entre os dois acabou sendo facilitado.

Luiz, então, devolveu o dinheiro para a mesma chave Pix que havia feito a transferência. Minutos depois, quando precisou acessar a conta novamente, percebeu o prejuízo. "Além de eu ter feito o Pix para ele, o banco também fez a devolução do valor para ele [...] Me senti desacreditado que o cara teve essa atitude logo após eu ter sido honesto com ele", lamenta.

Após procurar o homem, Luiz afirma que o homem debochou dele e o bloqueou no WhatsApp.

Após o acontecido, Luiz entrou em contato com o Mercado Pago, banco no qual tem conta. A instituição financeira informou que fará um procedimento de verificação de fraude e que a resposta será dada em até dez dias.

Caso sua solicitação não seja atendida, o docente pretende entrar com uma ação judicial.

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