Influenciador é investigado por homicídio de homem que teria agredido avô

Nino Abravanel tem mais de quatro milhões de seguidores e posta fotos de carros e motos de luxo. Ele e o irmão são considerados foragidos da Justiça

O influenciador digital Deivis Elizeu Costa Silva, de 18 anos, conhecido como Nino Abravanel, e o irmão, Derik Elias Costa Silva, de 20 anos, estão sendo investigados pela morte do servente de pedreiro Tarcísio Gomes da Silva, de 32 anos.

De acordo com a polícia, o crime teria sido cometido após Tarcísio ter agredido o avô dos dois na tarde de 19 de maio. O idoso ficou gravemente ferido, precisou ser internado e morreu no dia seguinte. 

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Conforme o g1 São Paulo, a Polícia Civil paulista obteve novas imagens de câmeras de segurança que mostram os irmãos instantes antes do homicídio.

Os vídeos mostram os irmãos em um restaurante no Jardim São Luís, Zona Sul da capital paulista. Uma das câmeras mostra o veículo onde os dois estavam estacionando em uma rua às 21h50min do dia 19 de maio.

Derik, então, teria descido do automóvel e executado o pedreiro. Conforme a investigação, Nino, que vestia uma blusa azul, teria assumido a direção durante a fuga.

Apesar de não haver imagens da execução de Tarcísio, a polícia afirma que ele foi alvejado por 11 disparos de arma de fogo.

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo e os irmãos são considerados foragidos da Justiça.

Seguidores de Nino Abravanel são investigados pela Polícia

Aos 18 anos, Nino tem mais de 4 milhões de seguidores no Instagram, onde publica fotos e vídeos com carros e motos de luxo. 

No dia da agressão ao avô, o influencer pediu que nas redes sociais que localizassem o agressor.

As autoridades estão investigando a participação de seguidores de Nino, que teriam repassado informações que ajudaram a dupla a localizar Tarcísio. Essas pessoas deverão ser intimadas para prestar esclarecimentos.

De acordo com a defesa dos irmãos, as suspeitas estão sendo feitas baseadas em suposições, que seriam infundadas. Ainda conforme a defesa, não há evidências que comprovem a participação dos dois no crime. Eles também consideram o pedido de prisão temporária injusto e desproporcional.

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