ES: Mulher descobre câncer em exame admissional e amputa pernas

Após exame de sangue exigido em exame admissional, uma jovem de 25 anos teve pernas amputadas em decorrência de câncer na medula óssea

Uma mulher de 25 anos descobriu um câncer após exame admissional para um estágio em uma escola particular em Vitória, capital do Espírito Santo. A doença foi descoberta em exame de sangue realizado em julho de 2023, e, desde então, jovem passou por internações e cirurgias. Deppis, teve que amputar as duas pernas em decorrência da doença.

Em entrevista ao g1 Espírito Santo, a jovem relatou que em outros estágios eles não solicitaram exame de sangue. “Acredito que foi Deus que me levou àquele estágio, naquela escola, para descobrir a doença. É por isso que hoje, depois de tudo que aconteceu, eu vivo com gratidão."

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O exame indicou que Bianca tinha os leucócitos alterados, que são as células responsáveis pela defesa do corpo. Por causa dessa mudança na taxa no exame, o médico não deu à estudante o Atestado de Saúde Ocupacional (ATS).

A jovem achava que se tratava de um erro na clínica, mas realizou o mesmo exame em outro laboratório. Agendou uma exame na medula óssea, e o diagnóstico foi de Leucemia Linfoide Aguda (LLA), um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos.

Bianca começou a quimioterapia logo depois, em agosto de 2023. Teve alta em janeiro de 2024, mas retornou em pouco tempo ao hospital se queixando de uma febre e falta de ar. "Dois dias depois eu fui parar na emergência do hospital com muita febre e falta de ar. Entrei em coma e acordei somente sete dias depois", disse ao g1.

Descobriu depois que o que causou o coma foi uma infecção no pulmão. Com isso, as pernas haviam necrosado e precisaram ser amputadas.

"Quando ele falou que eu precisava amputar as pernas, eu entrei em desespero. Receber essa notícia foi até pior do que receber a notícia do câncer", comentou Bianca.

Atualmente fazendo manutenção do tratamento e em cadeira de rodas, a casa de Bianca precisou ser adaptada. O tratamento é feito no Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes). Ao terminar as fisioterapias, a jovem deve ser beneficiada com próteses.

"Eu vou reaprender a andar e vou ter mais mobilidade e independência", explicou.

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