Tio Paulo: Érica Nunes está em cela especial após retaliação de presas
Em conversa com o O POVO News, Lucas Nunes dos Santos revelou influência de medicamentos no estado da mãe e repercussão do caso“A minha mãe é uma pessoa íntegra, honesta, que sempre dedicou a vida a cuidar dos filhos”, começa Lucas Nunes dos Santos ao falar sobre Érika Nunes ao O POVO News nesta segunda-feira, 22. A mulher foi acusada de usar o cadáver do tio para tentar obter empréstimo em banco.
Ao descrever o caso que envolve a mãe, Lucas destacou ser “muito difícil enfrentar a situação da maneira que foi propagada”. O entrevistado também criticou a exposição do tio, conhecido por Paulo, que virou “motivo de deboche e chacota em rede nacional”.
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Na última quinta-feira, 18, o humorista Fábio Porchat foi criticado por reproduzir a cena que envolve Érika e “Tio Paulo” durante participação no programa “Encontro”. Na ocasião, Porchat usou um membro da plateia para comentário em tom de piada.
Lucas ainda descreve a retaliação sofrida por Érika Nunes em cela compartilhada com outras presidiárias, que jogaram água e comida na mulher. "Ela solicitou seguro e foi colocada em uma cela especial", diz.
“Em outro momento das filmagens, nós podemos observar que a minha mãe vai ao banheiro e uma funcionária do banco fica ali acompanhando meu tio por mais ou menos uns seis minutos”, indica Lucas dos Santos, e completa:
“Então, essas pessoas que tiveram contato não conseguiram identificar se ele estava morto, se ele estava precisando de um auxílio. Mas a minha mãe está sendo condenada porque ela era a única que nesse momento deveria ter identificado isso; sendo que ela não tem nenhum conhecimento técnico para identificar”.
Filho de Érika Nunes fala sobre influência de medicamentos
Os laudos apresentados pela defesa de Érika Nunes indicam que a mulher possui problemas psiquiátricos, com dependência de sedativos, um quadro de depressão e alucinações auditivas.
“Naquele momento do banco, a minha mãe já estava sob a influência desses remédios. Porque a minha mãe tinha altos e baixos, ela não vivia 100% sob a influência desses remédios. Ela tinha acompanhamento com psicólogo, com psiquiatra”, explica o filho.
“Nos últimos dias ela estava bastante debilitada e tinha perdido esse controle sobre os remédios. Tanto que eu acho que não é normal, uma pessoa na sua plena capacidade conversar com um defunto e pedir para que ele assine um documento”, diz.
“Você vê que em nenhum momento minha mãe tentou assinar nada pelo meu tio, ela pedia para que ele assinasse”.
“Nós ainda não conseguimos visitá-la”, acrescentou Lucas sobre a oportunidade de visitar a mãe. “Acreditamos que essa prisão preventiva será revogada e que ela poderá voltar a nosso lar e responder em liberdade”.