Associações de diabetes lançam campanha pedindo insulina prolongada pelo SUS
Aprovadas em 2019, até agora o Ministério da Saúde não comprou as insulinas de uso prolongadoNo mês de abril, a Coalizão Vozes do Advocacy, que engloba 26 organizações de diabetes no Brasil, promove a campanha #MinistérioDaSaúdeCadeMinhaInsulina, para trazer com urgência a disponibilização de insulinas de ação prolongada para pessoas com diabetes tipo 1.
O principal objetivo da campanha é pressionar o Governo Federal a comprar este tipo de insulina de uso prolongado, que está incorporada no SUS desde 27 de março de 2019 e até hoje não foi comprada.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Desde o dia 10 de janeiro de 2024, os membros do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde não respondem à coalizão, diz o grupo.
Este tipo de insulina de ação prolongada existe no Brasil há mais de 20 anos. Ela promove melhor eficácia com o corpo, sem ter picos de ação, que podem provocar hipoglicemia — queda de açúcar —, além de mais estável que a NPH, mais antiga e disponível para população.
Um selo foi disponibilizado nas redes sociais da coalizão para que as pessoas imprimam e cobrem o Ministério da Saúde, além da possibilidade de que a tag seja baixada e fotos e vídeos possam ser feitos para divulgar a ação.
Vanessa Pirolo, coordenadora da coalizão Vozes do Advocacy, argumenta que “o gasto com saúde relacionado à condição (diabetes) no Brasil atingiu 42,9 bilhões de dólares em 2021, o terceiro maior do mundo”.
“Mais de 60% deste valor é investido em complicações do diabetes. Precisamos que os gestores entendam que o investimento em melhores tecnologias custa menos quando comparado ao investimento em internações, hospitalizações e tratamento de complicações do diabetes”, complementa Vanessa.
Outras informações podem ser encontradas no site e no instagram.