Pastor Davi Passamani abriu novo culto após ser investigado por crimes sexuais
O líder religioso foi preso na última quinta-feira, 4, em Goiânia; o pastor renunciou ao cargo de presidente da igreja "A Casa" após a divulgação das investigações
O pastor Davi Passamani, preso em Goiânia (GO) nessa quinta-feira, 4, havia aberto novo lugar para fazer cultos, após renunciar ao cargo de presidente da igreja “A Casa”, por ser investigado por crimes sexuais, de acordo com a delegada Amanda Menuci.
Segundo a Polícia Civil, a prisão do pastor foi preventiva pois ele estaria cometendo crimes utilizando seu cargo religioso e representava um risco para ordem pública. Passamani foi preso quando chegava para participar de um louvor no Jardim Goiás, em Goiânia.
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Pastor Davi Passamani preso: defesa alega “conspirações para destruir sua imagem”
A defesa de Davi afirma que a prisão foi feita como parte de “conspirações para destruir sua imagem".
O advogado Leandro Silva disse que "tudo não passa de uma conspiração para destruição de sua imagem e investida ilegítima de seu patrimônio, ruína financeira, bem como o impedimento de qualquer prática religiosa".
Ainda foi informado pela defesa que Passamani foi preso por estar frequentando louvores e que isso representaria risco à sociedade e a possibilidade de fazer novas vítimas.
"Embora esgotado o prazo de 30 dias para a conclusão (do inquérito), a autoridade policial foi omissa e não o concluiu, provavelmente, aguardando o momento oportuno para o espetáculo público. Ressalte-se que Davi Passamani nunca foi condenado criminalmente por tipo penal de assédio sexual e a defesa nega tais acusações", disse em nota da defesa.
Pastor Davi Passamani preso: investigações por crimes sexuais
Passamani foi acusado em 2020 por uma jovem de 20 anos por importunação sexual. A denúncia foi feita na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, em Goiânia, e foi repassada para o Ministério Público de Goiás.
Segundo o relato da jovem, o caso teria ocorrido um ano antes e ela teria provas. À época, Passamani negou o crime e disse que procurou ajuda psiquiátrica. Após um mês da ocorrência, a Justiça arquivou o processo por “ausência de justa causa”.
Já em dezembro de 2023, o pastor foi acusado novamente por outra jovem, que registrou o boletim de ocorrência afirmando que Passamani enviava mensagens com teor sexual explícito.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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