Colisão entre porsche e sandero deixa motorista de aplicativo morto; empresário foge
O motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, foi socorrido mas morreu no hospitalImagens de câmeras de segurança flagraram a colisão de um Porsche com um Renault Sandero, ocorrida por volta das 2h29min da madrugada de domingo, 31, na avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo.
O registro mostra o momento em que o Porsche passa em alta velocidade na via, que tem limite de velocidade de 50km/h, e atinge a traseira do Sandero. A batida é violenta ao nível que o carro de luxo chega a sair do chão com o impacto.
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Veja o vídeo:
Ao ser atingido, o Sandero perde o controle, rodopia e é levado por alguns metros até bater em uma parede. Conforme informações da CNN, o Porsche era conduzido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, e o Sandero era conduzido pelo motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos – que foi socorrido mas morreu no hospital.
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Conforme o Boletim de Ocorrência (B.O), Fernando teria sido retirado do local por sua mãe, que disse que o levaria a um hospital em razão de um ferimento leve que, supostamente, ele teve na boca.
No entanto, a Polícia divulgou que não havia registro do empresário no hospital informado pela família. Por ele ter deixado o local do acidente, não foi realizado teste de bafômetro.
Na tarde desta segunda-feira, 1º, Fernando Sastre se apresentou no 30º Distrito Policial - Tatuapé, na zona leste de São Paulo. Ele estava sendo procurado pelas autoridades policiais após fugir do local com ajuda de sua mãe.
Conforme o portal G1 São Paulo, o boletim de ocorrência consta que Daniela Cristina de Medeiros Andrade, mãe do empresário, foi até o local do acidente e disse aos agentes de seguranças que levaria o filho ao Hospital São Luiz do Ibirapuera, na Zona Sul, uma vez que ele teve um “leve ferimento” na boca.
Mas ao ser procurado pela Polícia no hospital para que ele prestasse depoimento e realizasse o teste do bafômetro, a equipe de recepção informou que ele não havia dado entrada na unidade. Os agentes informaram que tentaram localizá-los por telefone, mas nem Fernando e nem Daniela atenderam as ligações.
Além disso, o advogado indicado por Daniela também não respondia ao contato da Polícia, fazendo com que Fernando fosse considerado fugitivo. Ao se apresentar na delegacia para prestar depoimento, a Polícia afirmou que ele não apresentava ferimento visível.
O registro do caso foi dado como homicídio culposo - quando não há intenção de matar - e lesão corporal culposa - sem intenção - na direção de veículo automotor e fuga do local do acidente. A investigação está a cargo do 30º DP.