Chuvas no Acre podem ter "movido" bairro brasileiro para a Bolívia
O estado do Acre tem passado por fortes chuvas durante o mês de fevereiro, um bairro na sua fronteira, na cidade Brasileia, pode ter sido "movido" para BoliviaPelo menos 15 mil famílias foram deslocadas de suas casas depois que chuvas torrenciais causaram o transbordamento de rios e córregos. Por conta dessas fortes chuvas, a cidade de Brasiléia, no sul do estado do Acre e próxima à fronteira com a Bolívia, sofreu a maior enchente já registrada em sua história.
Dentro desta cidade, o bairro de Leonardo Barbosa teve sua única rua de acesso engolida pela água. As imagens da erosão oriundas das fortes chuvas indicam que o bairro pode ter ficado anexado ao território da Bolívia.
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Isso porque, quando a única rua de acesso foi engolida pela água, as águas provocaram uma possível erosão. Caso a corrosão seja confirmada, o bairro Leonardo Barbosa pode ter ficado isolado ao lado do território boliviano, que o rodeia.
As enchentes na cidade de Brasiléia, a mais de 200 quilômetros de Rio Branco, capital do estado, fizeram com que o nível da água do rio Acre subisse para 15,56 metros na cidade, segundo dados da Defesa Civil Estadual. O cenário supera a enchente histórica de 2015, quando o rio atingiu 15,55 metros.
A ponte que liga Brasiléia à cidade de Epitaciolândia está fechada ao trânsito desde domingo, 25, assim todo o acesso para a cidade é via transportes fluviais.
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Enchente no Acre: esforços para auxiliar a população
Com 12 dos 14 bairros de Brasiléia alagados, muitas pessoas buscam ajuda em abrigos, tendo sua única locomoção plausível através de barcos e canoas. São ao todo 16 abrigos com auxílio de 500 profissionais na cidade para acolher um total de 319 famílias.
Diversas pontes de acesso foram destruídas e seis comunidades completamente estão isoladas.
O fórum, a prefeitura e a delegacia da cidade estão debaixo d’água. Um número total de 15 prédios públicos está inundado, segundo a CNN.
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Enchente no Acre: prefeita disse que sua casa está inundada
Em entrevista com a CNN, a prefeita Fernanda Hassem relatou que esses problemas oriundos das fortes chuvas, que resultam em enchentes, são algo recorrente sempre no início de cada ano. Ela chegou a relatar que sua própria residência, assim como a Prefeitura, está submersa.
“Até a minha casa está toda submersa. Eu até consegui tirar a maior parte das coisas. Na cheia do ano passado eu perdi tudo. Minha dor é até pequena perto dos outros que perderam tudo”, completa Fernanda.
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