Entenda a história dos irmãos brasileiros membros de sociedade de alto QI

A dupla foi aceita em várias sociedades para indivíduos superinteligentes. Por exemplo, a "Infinity International Society" (IIS) e a Intertel

Os irmãos brasileiros, Lis Costa Ribeiro, de 3 anos, e Theo Costa Ribeiro, de 5 anos, registraram, respectivamente, 143 e 146 pontos no mesmo exame de QI. Por causa disso, a dupla foi aceita em várias sociedades para indivíduos superinteligentes. Por exemplo, a “Infinity International Society” (IIS) e a Intertel.

Em entrevista à CNN Brasil, Ygor Ribeiro, pai das crianças, afirmou que os primeiros sinais surgiram com o primogênito, Theo, que começou a falar aos seis meses de vida e aprendeu a ler e escrever com 3 anos. 

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No entanto, a descoberta da possibilidade de genialidade do filho só veio após às aulas pós-pandemia.

“Eles nos chamaram para uma reunião e perguntaram se já tínhamos feito alguma avaliação com ele. Foi assim que tudo começou em relação ao Theo e nossa percepção em relação à inteligência diferenciada dele. Com a Lis foi mais fácil, pois já sabíamos quais eram os comportamentos esperados para ‘crianças normais’ e o que seria atípico”, explica Ygor Ribeiro à CNN Brasil.

Já em relação à filha, o pai afirmou que ela também teve um comportamento muito parecido com o filho mais velho e, como já tinham vivenciado isso antes, desconfiaram mais cedo. 

Entenda as razões para pessoas com QI alto esquecerem informações 

É importante reconhecer e apoiar pessoas com altas habilidades intelectuais, assim como entender as especificidades desse público. Uma das principais características de indivíduos com alto QI é a facilidade de esquecer informações.

De acordo com o especialista em Alto QI Dr. Fabiano de Abreu Agrela, isso não deve ser encarado como um problema.

“O fato de uma pessoa com superdotação esquecer mais facilmente não significa necessariamente que ela tenha uma certa dificuldade em memória, e sim que o cérebro dela utiliza o esquecimento como recurso para potencializar o seu funcionamento”, afirma.

Possíveis causas para o esquecimento

1. Carga cognitiva

Pessoas com alto QI geralmente possuem mentes altamente ativas, pensam em várias coisas ao mesmo tempo e estão constantemente processando informações. “Esse alto nível cognitivo pode levar a uma ‘sobrecarga’ que pode afetar a memória”, explica Fabiano de Abreu.

2. Atividades complexas

Pessoas com alta inteligência têm uma maior tendência a se aventurar em atividades mais cognitivamente complexas, o que pode colaborar para que informações mais triviais ou com menor relevância tenham menos atenção e sejam esquecidas mais facilmente.

3. Mente inquieta

Indivíduos com alto QI possuem cérebros mais acelerados e inquietos, em uma busca constante por novidades e conhecimentos. Isso faz com que haja constantemente um acúmulo de informações, prejudicando o acúmulo e a manutenção de novas memórias.

4. Cérebro otimizado

De acordo com Fabiano de Abreu, já existem estudos que reforçam que a alta capacidade do cérebro de uma pessoa com superdotação funciona de forma otimizada e mais rápida. Ou seja, ele é mais acelerado e, para manter essa velocidade, é necessário que algumas memórias sejam deixadas de lado em prol de “manter o sistema funcionando”.

Com informações de EdiCase

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