Programa Mais Médicos alcançou a marca de 34 mil médicos inscritos

Este número é o maior desde a criação do programa em 2013, no primeiro mandato de Dilma Rousseff

23:03 | Jun. 01, 2023

Por: Gabriela Monteiro
Nova logomarca do Programa Mais Médicos pelo Brasil (foto: Divulgação/Ministério da Saúde)

O Programa Mais Médicos, do Governo Federal, alcançou um número significativo de adesões este ano, com 34.070 médicos elencados para ocuparem as vagas. Destes, 19.652 são brasileiros registrados no país. As inscrições para o programa este ano, que finalizaram nesta quarta-feira, 31, tiveram o maior número desde sua criação em 2013, no governo Dilma.

As inscrições validadas foram divulgadas nesta quinta-feira, 1º, em sequência ao período de mediação de recursos até a divulgação da lista definitiva dos convocados. Estima-se que a partir do dia 16 a confirmação das vagas e dos locais que os médicos optaram seja apresentada, com o provável início das atividades no fim do mês de junho.

A prioridade na ocupação das vagas é dos médicos brasileiros com o registro nacional, e as vagas remanescentes serão para os brasileiros formados em universidades no exterior ou estrangeiros, que darão continuidade com sua atuação com o Registro de Ministério da Saúde (RMS).

De acordo com Nésio Fernandes, secretário de Atenção Primária à Saúde, o aperfeiçoamento do programa caracteriza um passo necessário para a adesão dos profissionais da saúde. “O programa está com uma cara nova, renovado e ampliado, com diversos incentivos para fixação e especialização dos médicos”, conta.

O representante da pasta conta ainda que o ciclo do programa sofreu alterações, agora com quatro anos de atuação, sendo dois anos dedicados à especialização com base nas habilidades e competências da Medicina de Família e Comunidade, e os outros dois anos sendo dirigidos ao mestrado profissional.

“Ao fim de quatro anos de ensino em serviço, os médicos podem realizar a prova de título da sociedade e ter três títulos, caso sejam aprovados nas avaliações previstas: especialista Lato Sensu, mestrado profissional e a possibilidade da realização da prova de título de Médico de Família e Comunidade”, destaca Nésio.

Os profissionais receberão um aguilhão para que possam atuar em locais de difícil acesso, com taxas que variam conforme a vulnerabilidade, dificuldade de fixação de médicos e porcentagem da população que depende apenas do Sistema Único de Saúde.