Homem que vazou fotos da autópsia de Marília Mendonça também teria feito posts de cunho nazista, diz MP
Ele também teria defendido que nordestinos fossem colocados em campos de concentração
O homem acusado de vazar fotos das autópsias de Gabriel Diniz e Marília Mendonça, ambos vítimas de acidente aéreo, foi alvo de uma denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) por incitação ao crime e concurso material de crimes. Ele também é acusado de divulgar conteúdos nazistas, racistas e xenofóbicos. As penas somadas, segundo o MP, podem chegar de 10 a 31 anos de prisão.
Em nota, o Ministério afirma que o vazamento das imagens "não só gerou enorme comoção social, como também insuflou a curiosidade mórbida de diversos usuários, o que fez aumentar o alcance das publicações para milhares de pessoas".
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O denunciado, André Felipe de Souza Alves Pereira, também é acusado de ter feito uma série de postagens de cunho nazista, racista e xenofóbico. Em algumas delas, ele teria chamado os nordestinos de "escória" e defendido que fossem colocados em campos de concentração.
André ainda “fez uso ainda de documento identidade falso e atentou contra a segurança e funcionamento das atividades escolares, por ter divulgado na internet publicações exaltando, recordando em homenagem e incentivando novos atentados em 20 de abril de 2023, data em que, no ano de 1999, ocorreu o ‘Massacre de Columbine”, conforme o ministério.
De acordo com o g1 - Distrito Federal, o acusado foi preso em flagrante no dia 17 de abril, depois de publicar imagens da autópsia de Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz, feitas para perícia no Instituto de Medicina Legal (IML).