Brasileiras presas por engano na Alemanha contraíram infecção de pele durante a detenção

As duas ficaram presas por 38 dias em Frankfurt acusadas de tráfico internacional de drogas

As duas brasileiras, Kátyna Baía e Jeanne Paolini, presas na Alemanha após terem suas bagagens trocadas por malas com drogas no início de março, revelaram neste último sábado, 22, que contraíram uma infecção bacteriana pelo uso coletivo de roupas íntimas durante a detenção. As duas ficaram presas por 38 dias em Frankfurt acusadas de tráfico internacional de drogas.

“Voltamos com uma infecção bacteriana na pele que, de acordo com Daíne [uma dermatologista], se deu em função do uso coletivo de roupas e calcinhas. (sim, era tudo de uso coletivo). Mais um problema daquela prisão arbitrária e injusta. Mas vamos superar”, escreveu Kátyna em uma postagem no Instagram.

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De acordo com o Correio Braziliense, as vítimas buscam reparação na justiça contra os responsáveis pela troca das etiquetas das bagagens e, além da prisão, elas também teriam sofrido com a falta de medicamentos, que ficaram nas malas de mão apreendidas pela polícia.

As duas chegaram ao Brasil no dia 14 de abril. Elas disseram ao G1 - Goiás, que foram maltratadas pelos policiais. “Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando já por 38 dias por um crime que não nos pertence. Se fôssemos cumprir o que a legislação de lá ordenava, iríamos ficar em média 15 anos, perdendo 15 anos da nossa vida e talvez não veríamos os nossos pais mais, os nossos amigos, a nossa pátria amada”.

“Nós gostaríamos de fazer um agradecimento aqui a todos os envolvidos, que trabalharam juntos para mandar todas as provas pra polícia alemã, ao governo alemão. Nós sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente, nós iríamos pagar por um crime que nós não cometemos”, complementa Jeanne.

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