Brasil atinge 700 mil mortes por Covid-19; médico defende vacinação contra o vírus

O epidemiologista e secretário de Vigilância em Saúde no Ceará, Dr Tanta, afirmou que novo imunizante bivalente é importante aliado no combate a novas variações da doença

Após três anos do registro da primeira morte causada pela Covid-19, o Brasil atingiu, no início desta semana, a marca de 700 mil óbitos em decorrência do coronavírus. O País é o segundo no ranking mundial dos que mais perderam pessoas para a doença. No Ceará, foram 28.157 óbitos.

Mesmo com o advento de vacinas que oferecem imunidade contra a Covid-19, mortes continuaram a ser observadas no Brasil. Faixas etárias mais vulneráveis a desenvolverem casos graves da doença e a baixa cobertura vacinal em diferentes localidades contribuem para o quadro.

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À rádio O POVO CBN nesta sexta-feira, 31, o epidemiologista e secretário executivo de Vigilância em Saúde no Ceará, Antonio Silva Lima Neto, conhecido como "Tanta", afirma que parte dos óbitos poderia ter sido evitada se a coordenação nacional para enfrentar a pandemia tivesse sido mais efetiva.

“Foi uma tragédia sócio-sanitária, porque não diz respeito apenas à saúde. Foi um tempo muito difícil, que vamos lembrar para sempre enquanto pessoas e sociedade”, apontou o médico à jornalista Maísa Vasconcelos.

O secretário também defendeu o fomento da vacinação no País, afirmando que a imunização é a melhor forma de estabilizar e conter a marcha da transmissão. A eficácia das vacinas, segundo Tanta, foi comprovada após ser observado um baixo número de mortes durante as últimas ondas de infecção.

A implementação da vacina bivalente também foi destacada pelo secretário como um importante passo em direção a conter o avanço de novas cepas. “Existe uma vacina nova, a primeira atualizada. Ela tem componentes que suscitam respostas especiais a Ômicron e outras variantes”, pontua.

À Rádio, Tanta ainda afirmou que a sua pasta vai realizar, em abril, campanha de imunização conjunta contra a Influenza e contra a Covid-19.

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