Férias: como garantir a saúde e segurança dos pets nas viagens

Mudança de rotina e exposição a ambiente desconhecidos podem impactar o bem-estar dos animais domésticos

No período de férias, muitos tutores planejam viagens ou mudanças na rotina e procuram formas de garantir que seus pets estejam seguros e saudáveis neste período. Para isso, é preciso atentar para a forma como novas programações e ambientes podem impactar o bem-estar dos animais.

De fato, a mudança de rotina tem um impacto sobre a saúde dos animais domésticos como cães e gatos. A veterinária Cristina Vidal explica que, especialmente entre os animais idosos, a mudança tende a fazer com que a imunidade caia, mais doenças se manifestem e doenças crônicas se agravem.

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Se os tutores pretendem viajar e precisam deixar os pets sob o cuidado de outras pessoas, formas de amenizar o estresse da sua ausência são, por exemplo, o uso de produtos com odores que acalmam os animais ou deixar que tenham acesso às roupas que têm cheiro dos tutores.

Para animais que vão ficar em hotéis durante viagens, uma dica é, com antecedência, deixá-los por uma noite ou por um dia no local, para que possam se acostumar com ele.

Para quem deseja introduzir uma programação diferente durante as férias e levar os pets a lugares com os quais eles não estão familiarizados, é preciso lembrar que isso pode expô-los a diferentes perigos.

Alguns animais tendem a ficar inseguros em ambientes desconhecidos, ou têm o impulso de explorá-los. Cristina adverte para que os tutores tomem cuidado com portas abertas, piscinas e animais estranhos aos seus pets.

Ela lembra que muitos animais que vivem em apartamentos e em algumas casas sem acesso à rua podem não compreender o perigo de carros e motos. Em ambientes novos, seja pela vontade de explorar ou de fugir para encontrar seus tutores, estes animais ficam sujeitos a acidentes de trânsito.

Ao levar os animais em viagens, é preciso tomar ainda mais precauções. Em viagens longas de carro, Cristina aconselha fazer paradas para evitar o enjôo dos animais, além de ministrar remédios para enjôo na dose indicada para eles. É necessário também o uso de cinto de segurança e da cadeira apropriada para o animal.

Já em viagens de ônibus e avião, o tutor deve se atentar às medidas sanitárias exigidas. Segundo Cristina, nesses casos é necessário estar com as vacinas atualizadas, principalmente a antirrábica, e ter um atestado do veterinário dizendo que o cachorro está saudável. Para isso, o profissional examina o cachorro e verifica que não há presença de ectoparasitas e que a carteirinha de vacinação está atualizada.

Além disso, Cristina lembra que, em viagens internacionais, “ainda há outras regras como colocar o microchip e fazer a sorologia antirrábica, e precisa de um antecedente para todos os procedimentos.”

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