Professor é demitido após agredir aluno em escola particular do Grande Recife

A agressão contra o adolescente foi filmada por alunos que acompanhavam partida de handebol na quadra da escola

Um adolescente de 17 anos foi agredido por um professor de Educação Física em uma escola particular de Paulista, Grande Recife, nessa quinta-feira (27).

A violência foi filmada por alunos que acompanhavam a partida de handebol na quadra do colégio.

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Em um dos vídeos, é possível ver que o professor suspende o garoto e o solta no chão. Em outro registro, o menino tenta pegar uma bola que está com o profissional, quando é surpreendido por um soco no pescoço.

À TV Jornal , a mãe do adolescente informou que foi ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) do Paulista registrar um boletim de ocorrência .

Segundo a mulher, após a violência, a coordenadora da unidade de ensino teria coagido o filho a não falar que havia sido vítima de uma agressão.

"Eu me sinto ofendida, meu filho foi exposto de uma maneira vexatória [...] A coordenadora disse que meu filho não tinha sido agredido e que o soco fazia parte do jogo. Revoltado, ele me ligou para contar o que aconteceu".

Segundo os alunos, no momento da confusão, outros profissionais da escola estavam na quadra de esportes mas não teriam feito nada para impedir a ação do educador físico.

A mãe do aluno afirmou ainda que essa não teria sido a primeira vez que o professor teve essa postura com o filho dela e que outros estudantes já teriam sido vítimas .

A reportagem questionou a polícia se o homem seguirá em liberdade e aguarda posicionamento da instituição.

Ao JC, o Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE) disse lamentar o ocorrido na escola de Paulista e informou que irá instaurar um processo ético administrativo para apurar a conduta do profissional.

"O CREF12/PE repudia a violência (em qualquer ambiente) e reforça a necessidade de se manter nas escolas, Profissionais de Educação Física devidamente qualificados e regulares junto ao Conselho Profissional", declarou o órgão em nota.

Em nota, a escola particular Aquarela disse repudiar as atitudes dos funcionários e que o educador não faz mais parte do quadro da instituição. A coordenadora também foi afastada.

"A direção esclarece que foram tomadas medidas imediatas para o funcionário e todas as medidas para o apoio total à família."

 

Do Jornal do Commercio para a Rede Nordeste

 

 

 

 


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