Estudante com bebê é expulsa de sala e colegas fazem protesto; veja vídeo
Estudante de Pedagogia foi impedida de assistir aula por levar filha de seis meses para a faculdade. Caso gerou revolta e protesto entre alunas; veja vídeoA estudante de Pedagogia Laura Santos, de 20 anos de idade, foi expulsa de sala de aula na Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), por ter levado sua filha de seis meses. O caso aconteceu na quinta-feira, 20.
A professora responsável pela ação usou a justificativa de que “pessoas não matriculadas não podem ficar em sala de aula”, o que gerou revolta entre os colegas de Laura, que saíram da aula e protestaram na universidade.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
No vídeo que repercute nas redes sociais, é possível ver alunas segurando cartazes aos gritos de “Ah, não vou parar. Eu tenho filho, mas eu quero estudar!”. As informações são do jornal O Estado de Minas.
Com a proporção que o caso tomou, a professora envolvida pediu desculpas à Laura em sala de aula, mas manteve a justificativa de que a criança não era uma aluna matriculada e, portanto, não poderia ocupar espaços da faculdade.
Veja vídeo:
Estudante é expulsa de sala de aula na UEMG por levar filha de seis meses e alunas protestam: ‘Eu tenho filho, mas eu quero estudar’ pic.twitter.com/ujUcN6VXwF
— BHAZ (@portal_bhaz) October 22, 2022
vídeo: portal BHAZ
O que disse a UEMG?
A universidade emitiu uma nota enviada para alunos e funcionários após a repercussão nacional do caso. Confira abaixo na íntegra:
“A Faculdade de Educação da UEMG vem esclarecer que a legalidade da matéria encontra-se em andamento dentro dos Órgãos Superiores da Instituição. Sendo assim, o ocorrido durante esta quinta-feira (dia 20/10) coloca a realidade em contradição, ou seja, o direito da estudante de assistir às aulas e o risco de a Unidade não dispor de instalações adequadas para o recebimento da criança em questão.
Por isso, a ação da Prof. numa posição determinada gerou constrangimento e expôs a aluna num momento tão bonito da maternidade e difícil durante o período de formação universitária. Mesmo o caso tendo uma consequência negativa e ruim para todos, destacamos que trata-se de um caso isolado na nossa Unidade, a Prof. Marilza se desculpou diretamente com a aluna na sala de aula diante de todos os presentes, elevando a difícil tarefa da consequência da sua ação.
Estamos tomando as providências para pautar na próxima Reunião do Conselho Departamental e deliberar sobre o tema para evitar a repetição situações similares. Prezamos pela equivalência de docentes e discentes na sala de aula e demais dependências.
A Faculdade de Educação possui projetos de inclusão para as alunas mães, coordenado por Profas. Glaucia Barbosa do Núcleo de Pesquisa e também temos na Gestão Diretiva a pauta da construção de um espaço adequado para atendimento as nossas estudantes.”
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente