PCC articulou plano de sequestro de policiais para resgatar Marcola, aponta investigação

A ação dos criminosos teria contado com o apoio de advogados que transmitiam mensagens codificadas durante visitas aos parlatórios. Quatro defensores investigados por participação foram presos nesta quarta

O Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria envolvido nos planos de resgate de lideranças criminosas presas, de acordo com informações da Polícia Federal (PF). Uma delas seria Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que foi transferido de Brasília para Porto Velho (RO) em março de 2022. Conforme as investigações, o plano envolvia o sequestro de autoridades do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para trocá-las por presos, além do atentado contra instalações do órgão para conseguir a soltura nas penitenciárias federais e contou ainda com a colaboração de advogados.

Para efetuar a ação, as lideranças criminosas teriam feito uso de uma rede ilegal de comunicação por meio de advogados, que transmitiam e entregavam mensagens dos presos para criminosos de fora da prisão, os quais estariam envolvidos nas estratégias de resgate e fuga.

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Segundo a PF, pelo menos quatro defensores foram presos pela colaboração no plano, nesta quarta-feira, 10, durante a Operação Anjos da Guarda, que contou com a colaboração de equipes do Depen. Eles utilizavam do momento de atendimento e das visitas aos parlatórios para repassar as mensagens em forma de códigos que remetiam a situações jurídicas inexistentes.

A Operação Anjos da Guarda, que tem como alvo a organização criminosa, deve cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em três unidades da Federação, elas são: Distrito Federal (Brasília); Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Três Lagoas) e São Paulo (capital, Santos e Presidente Prudente).

Com ingresso no Sistema Penitenciário Federal em fevereiro de 2019, as lideranças envolvidas na ocorrência persistiam na tentativa de articular a fuga mesmo após a prisão. Ao compilar informações sobre os planos e reunir provas para a identificação dos suspeitos de participação, o Depen passou a trabalhar diretamente com a Polícia Federal, para que os órgãos pudessem atuar de forma coordenada e efetuar os mandados de prisão.

Em nota, o Depen informa que “a ação demonstra a capacidade do Sistema Penitenciário Federal de isolar lideranças criminosas, identificar possíveis ameaças e de neutralizá-las, em atuação integrada com as demais forças de segurança pública da União”. Com informações dos portais CNN e Metrópoles.

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