Xenofobia: homem suspeito de atacar nordestino em vagão de metrô ameaçou segurança
O nordestino Paulo Vítor Araújo sofreu uma lesão no olho e teve traumatismo craniano; ele disse não conhecer o agressor
12:13 | Ago. 01, 2022

O homem suspeito de agredir o sushiman Paulo Vítor Araújo em um metrô no Rio de Janeiro, em junho deste ano, foi abordado por um segurança no dia da ação. O momento foi registrado pela câmera de segurança que fica acoplada no uniforme do profissional. Após a agressão, o homem se aproximava de uma escada rolante com a esposa quando o guarda pediu para falar com ele.
O suspeito, segundo o segurança, estava agressivo e tentou usar a mulher como escudo. "Tô sozinho, ele tá muito agressivo e tá me ameaçando", disse o guarda, via rádio, aos seus colegas.
Apesar da abordagem, o suspeito conseguiu deixar o local sem dar explicações. Funcionários do metrô disseram que o agressor estava com uma faca e por causa disso não conseguiram detê-lo.
Leia mais
-
Armas nucleares: Biden se diz pronto a renegociar controle e pede boa-fé à Rússia
-
Advogado morre após ser agredido em show de Fábio Jr em Sorocaba
-
Polícia Civil investiga agressão a mulher trans em Pires Ferreira, no Ceará
-
Mulher vítima de cárcere privado por 17 anos disse que família ficava até três dias sem comer
-
Arco de Nossa Senhora de Fátima é reconhecido como patrimônio histórico material de Juazeiro do Norte
Sushiman é agredido em metrô do Rio de Janeiro
No dia 7 de junho de 2022, por volta das 23 horas, o suspeito agrediu o nordestino Paulo Vítor Araújo dentro de um vagão de metrô. O sushiman sofreu uma lesão no olho e teve traumatismo craniano. Em entrevista ao telejornal Bom Dia Rio, na quinta-feira, 28, Paulo Vítor disse não conhecer o agressor, que ainda não foi identificado.
"Não conhecia o cara, não conhecia a mulher. Não fazia nem ideia se era um casal ou não. (...) Pra mim foi uma coisa sem explicação. O que aconteceu eu sei, agora, o porquê é que tem que ser explicado, tem que ser identificado", disse Paulo.
Como a agressão não teve nenhum motivo aparente, o caso é investigado como xenofobia regional. Paulo Vítor voltava para casa e pegou o metrô em São Conrado, no sentido Uruguai, e perto da estação Antero de Quental, foi agredido.