Desaparecimento de padre congolês em São Paulo completa 20 dias sem solução

Quentin Kolela vive no Brasil desde 2020 e estava à frente da paróquia São Judas Tadeu, na capital paulista. Ele desapareceu no dia 3 de julho

18:06 | Jul. 23, 2022

Por: Giselly Correa Barata
O congolês Quentin Kolela está desaparecido desde 3 de julho (foto: Reprodução / Internet)

No último 3 de julho, o padre congolês Quentin Venceslas Kolela, de 40 anos, desapareceu em São Paulo. Ele faz parte da Congregação dos Agostinianos da Assunção (Assuncionistas), congregação vinculada à igreja católica e trabalhava na paróquia São Judas Tadeu, no Tatuapé. Desde então, a Polícia investiga o caso e o desaparecimento completa 20 dias.

Fontes próximas relatam má relação entre o padre e integrantes da congregação. Também contaram que ele chegou a ser alvo de preconceito por ser estrangeiro e não falar português. O padre foi visto pela última vez em 3 de julho, às 11h15min, antes de ir almoçar, momento em que supostamente teria levado parte dos seus pertences e avisado que deixaria o grupo.

A mensagem de texto enviada via aplicativo de mensagens dizia: “Estou deixando a congregação, estou em outro lugar”, sem trazer mais detalhes.

Apesar do anúncio, o líder da Congregação registrou Boletim de Ocorrência (B.O) em uma delegacia do Rio de Janeiro. Em 15 de julho, foi a vez do Superior Geral dos Assuncionistas, o padre Luís Gonzaga da Silva, também registrar o caso, dessa vez na Polícia paulista.

Em nota publicada neste sábado, 23, a paróquia afirmou que “todas as circunstâncias do seu desaparecimento foram comunicadas às autoridades policiais que investigam o caso” e pediu que as pessoas que tenham informações comuniquem à Polícia. Confira:



A Polícia Civil do Estado de São Paulo é a responsável pela investigação. Informações sobre o caso também devem ser encaminhadas para a Polícia Militar, por meio do número 190 ou para a 4º Delegacia de Investigação de Pessoas Desaparecidas, pelos números (11) 3311 3547 / 3311 3548 / 3311 3983.