Mãe deixa igreja após filho ser vítima de homofobia: ‘Tinha demônio’
Cátia Vedeschi parou de frequentar uma igreja evangélica após o pastor condenar o filho dela, que se assumiu homossexualCátia Vedeschi parou de frequentar uma igreja evangélica em São Paulo após o pastor do templo religioso condenar o filho dela porque ele se assumiu homossexual. O caso da auxiliar de limpeza repercutiu nas redes sociais após relato nessa terça, 28, ao programa "Profissão Repórter", da TV Globo.
Apesar do preconceito sofrido, ela conta que não perde a fé e mesmo de casa continua orando. A decisão de não frequentar a igreja, segundo ela, foi tomada para demonstrar apoio a Guilherme, de 23 anos.
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"Eu era evangélica, mas como o pastor falava que o meu filho tinha demônio, eu preferi sair da igreja e apoiar meu filho", justificou ela ao programa da TV Globo.
Cátia faz parte do coletivo "Mães Pela Diversidade", o qual foi criado em 2014 por mães de filhos LGBTQIA+. O projeto trabalha com uma rede de apoio às mulheres e tem como objetivo conscientizar a população contra o preconceito.
Segundo o maquiador foi difícil para a mãe descobrir que tinha um filho homossexual. O rapaz elogiou a postura da mulher diante das adversidades encontradas. Guilherme ainda mora com Cátia. A iniciativa de deixar de ir para a igreja foi exclusivamente dela.
"Ela falava que ia estar comigo independente de qualquer coisa. Tem muitas pessoas LGBTQIA+ que tem mães religiosas, mas as mães não querem saber. Tipo: 'É essa a minha opinião, eu não vou te respeitar, eu não vou te aceitar e acabou'. Estou feliz de poder falar que tenho uma família que me respeita", destacou o jovem ao "Profissão Repórter".
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