Sistema agiliza análise de patrimônios históricos e artísticos
Desde 2019 mais de 70 bens foram devolvidos à comunidade totalmente reformados e mais 76 estão em obras que custaram aos cofres públicos cerca de R$ 300 milhões
11:47 | Abr. 10, 2022
Preservar os mais de 28 mil sítios arqueológicos, 1.200 bens tombados, 250 centros históricos e 52 bens ditos imateriais que existem no Brasil. Essa é a missão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão presidido por Larissa Peixoto, entrevistada do programa Brasil em Pauta deste domingo (8).
De acordo com a presidente do Iphan, desde 2019 mais de 70 bens foram devolvidos à comunidade totalmente reformados e mais 76 estão em obras que custaram aos cofres públicos cerca de R$ 300 milhões. Larissa ressalta que o Iphan está capacitando pessoal para o uso sustentável desses bens, como por exemplo, o treinamento das pessoas que limpam altares ou imagens de alto valor histórico.
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A presidente do Iphan também destacou o mutirão de cadastramento de sítios arqueológicos brasileiros – que aumentou em 40% – e a utilização de um sistema automatizado que deu mais agilidade à análise de processos. Segundo Larissa, 70% dos pedidos são analisados pelo próprio sistema para que os técnicos possam se dedicar aos outros 30% que possam gerar algum impacto ao patrimônio histórico.
De acordo com Larissa, essa agilidade fez com que projetos que estavam parados há mais de 10 anos fossem analisados. “Imagina, a pessoa manda uma carta pro Iphan relatando a importância de um bem, esperando o tombamento e, em 15 anos, ela não recebe nem um sim nem um não”, disse.
Segundo Larissa quando reconhecidos como Patrimônio Nacional, esses bens – materiais ou imateriais – recebem maior valorização da sociedade e fomento por meio de políticas públicas.
A entrevista completa você confere às 19h30 no programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.