Brasileira é presa por tráfico de drogas na Tailândia e família pede ajuda das autoridades brasileiras
O país asiático é um dos locais no mundo onde o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte
11:55 | Fev. 21, 2022
A jovem Mary Hellen Silva, de 21 anos, foi detida junto de outros dois homens, também brasileiros, ao desembarcar no aeroporto de Bangkok, na Tailândia, portando 15,5 kg de cocaína. A carga tem um valor estimado em R$ 7,5 milhões. O país asiático é um dos locais no mundo onde o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte, para isso, leva-se em conta a quantidade de entorpecente e as circunstâncias.
O crime tem pouco mais de uma semana e, agora a jovem, natural de Minas Gerais, da cidade de Pouso Alegre, aguarda a decisão da justiça local. Apreensiva, a família da moça tem a expectativa de que ela não seja condenada à morte.
Leia mais
“Nosso objetivo é que ela não pegue a prisão perpétua ou pena de morte”, disse a irmã de Mary Hellen, Mariana Coelho em entrevista ao G1, que procurou o Itamaraty para obter respostas sobre o caso. O órgão informou que, por meio da embaixada de Bangkok, tem acompanhado a situação e presta toda assistência aos brasileiros.
“No domingo passado, ela fez contato comigo. Mandou um áudio desesperada falando que tinha sido presa na Tailândia. Pediu para eu ajudá-la de alguma forma a entrar em contato com a embaixada brasileira. Pra mim, ela estava viajando para Curitiba atrás de algum namorado, estas coisas que os jovens fazem”, disse a irmã da Mary Hellen surpresa e angustiada ao G1.
A descoberta do entorpecente surgiu a partir da desconfiança dos funcionários do aeroporto de Bangkok ao realizar a inspeção por raio-X das bagagens dos jovens. A apreensão ocorreu em dois momentos: na primeira ação, os seguranças encontraram 9 kg com Mary Hellen e seu amigo de 27 anos. Em seguida, um rapaz de 24 anos foi pego com 6,5 kg de cocaína. Os três saíram do Brasil a partir do aeroporto de Curitiba/PR.
Leia mais
A situação afetou bastante a mãe da jovem, que está em tratamento contra um câncer. Sem notícias da filha, ela acabou sendo internada: “A gente não sabe nada. Esse crime gravíssimo, e às vezes ela não tinha nem consciência do que estava acontecendo. Eu acho que ela não sabia de nada disso, pra mim ela foi enganada, induzida”, disse Mariana ao G1.