Empresária cearense é alvo de ameaças após proibir a entrada de homens em sua loja
A repercussão da postura da loja acarretou uma enxurrada de mensagens de ódio.A loja da empresária cearense Andrea Costa, localizada em São José dos Campos, interior de São Paulo, foi alvo de uma tentativa de invasão. O local passou a impedir a entrada de homens por causa dos recorrentes casos de assédio e por questões de segurança. Ela falou ao O POVO que, por conta da repercussão da decisão de não permitir a entrada do público masculino no comércio, vem sofrendo uma série de ataques.
No início da semana, a cearense pregou um cartaz na porta da loja o qual proibia a entrada do público masculino. "Homens, se não forem provar, esperem do lado de fora da loja", a medida ocorreu devido aos inúmeros casos de assédio sofridos pelas clientes e funcionárias do local.
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Nas redes sociais, mulheres de todo País apoiaram a decisão, argumentando que a ação faria elas se sentirem mais protegidas. No entanto, a repercussão da postura da loja acarretou uma enxurrada de mensagens de ódio.
A empresária diz que tem recebido muitas ameaças, além disso, sua loja online tem recebido inúmeras mensagens negativas e avaliações que fazem o endereço sair das recomendações do Google: “Derrubaram a página do meu negócio no Google. Tanto que se procurar minha empresa, lá vai aparecer outra e estão atacando essa outra sem a mesma ter culpa de nada”, disse.
Andreia conta que, no sábado, 29, um homem foi até a loja e tentou invadir o comércio e que ele estava realizando uma Live em suas redes sociais: “As vendedoras até foram pacientes e perguntaram se ele queria comprar algo, disse que não, que só foi ver se entrava mesmo. Ele fez um escândalo lá. Chamamos os seguranças para tirá-lo. Já fizemos boletim de ocorrência e acionei minha equipe de advogados”, falou Andreia.
Veja o vídeo da tentativa de invasão:
Antes da ação, o homem fez ameaças pela internet, disse que iria até o local, o qual estava fechado pelo medo das ameaças sofridas e fazia apenas atendimento online e presencial com hora marcada: “Ele comentou em um stories meu, onde eu divulgava uma roupa. Dizendo que o tipo de roupa que eu estava usando, faz eu querer ser assediada, fez incitação ao estupro. Como se a roupa de uma mulher fosse a culpada do estupro”, contou a cearense.