Prefeitura demole 20 imóveis irregulares no Rio de Janeiro

12:43 | Jan. 26, 2022

Por: Agência Brasil
Operação de demolição de dez prédios comerciais da milicia no Recreio dos Nadeirantes (foto: Ministério Publico do Rio de Janeiro)

Uma força-tarefa composta pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro fez na manhã de hoje (26) uma operação de demolição de construções irregulares na zona oeste da capital.

O local fica na região do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, com 20 imóveis comerciais irregulares construídos em cerca de 10 mil metros quadrados, na Avenida Gilka Machado. Entre eles, havia academia, mercadinhos, peixaria e uma loja de manutenção de barcos. Também foram constatadas ligações clandestinas de água e de energia elétrica.

De acordo com a prefeitura, as construções não tiveram qualquer liberação ou autorização do poder público e todas já haviam sido notificadas no fim do ano passado. Também participaram da ação a Guarda Municipal, a Secretaria de Conservação, a Comlurb, a Secretaria de Assistência Social, a Light, a Cedae e a Polícia Militar.

O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, destacou que a ação integrada trabalha para a preservação da vida das pessoas envolvidas.

“A Prefeitura do Rio tem como premissa, nas ações de combate às construções irregulares, a preservação da vida das pessoas e a retomada da ordem pública na cidade. A integração com o Ministério Público e com as forças de segurança também permite que a Prefeitura colabore com a Segurança Pública, especialmente com a demolição de construções ilegais erguidas em áreas que sofrem influência do crime organizado”, disse o secretário.

O promotor de Justiça Michel Zoucas disse que esse tipo de operação ajuda a retirar fonte de renda das milícias que atuam na cidade. “O Gaeco/MPRJ tem pleno conhecimento de que a construção irregular de imóveis é uma das maiores fontes de renda da milícia. Ações como a de hoje são de extrema relevância para sufocá-los financeiramente”.