Buscas por desaparecidos em Capitólio são retomadas neste domingo, 9
Três pessoas ainda estão desaparecidas após um deslizamento de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais. Sete pessoas morreram
As buscas pelos desaparecidos após um deslizamento de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais, foram retomadas na manhã deste domingo, 9, pelo Corpo de Bombeiros. A operação foi iniciada às 5 horas. O acidente na região turística do estado ocorreu nesse sábado, 8, causando a morte de sete pessoas e deixando 32 feridas. Quatro seguem internadas e as demais foram atendidas e liberadas. Até o momento, três pessoas seguem desaparecidas.
As buscas ocorrem por meio de equipes de mergulho do Corpo de Bombeiros. Nesse sábado, para auxiliar nos resgates, guarnições de Piumhi, Passos e Poços de Caldas, cidades do Sul do Estado, foram deslocadas com apoio da Marinha do Brasil. No total, cerca de 40 militares atuaram nas atividades.
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No início da tarde desse sábado, um grande fragmento de rocha se desprendeu de um paredão e caiu em cima de quatro lanchas de turismo no Lago de Furnas. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que o maciço se desprende e cai sobre as embarcações.
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Os mortos e desaparecidos estavam na embarcação mais atingida pela rocha, disse o Tenente do Corpo de Bombeiros Pedro Aihara. “Todas as pessoas que estavam nas outras três lanchas que temos registradas já foram resgatadas”, afirmou.
Chuva forte
Trinta e duas pessoas ficaram feridas e nove tiveram que ser internadas, segundo os bombeiros, que mobilizaram várias equipes de resgate, incluindo mergulhadores. Estes últimos interromperam as buscas durante a noite por razão de segurança, mas outros socorristas continuavam trabalhando no local.
A forte chuva dos últimos dias na região Sudeste favoreceu o desprendimento, indicaram os bombeiros, enquanto a causa do acidente é investigada.
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A Defesa Civil recomendou que autoridades locais suspendam os passeios turísticos no local, "para evitar a exposição de pessoas a novos riscos", e pediu que os turistas evitem esse tipo de atividade em regiões afetadas por tempestades.
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