Comandante dos Bombeiros de MG pede que pessoas evitem locais de risco

O comandante do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, coronel Edgard Estevo, fez hoje (8) um apelo à população para que evite locais com risco de deslizamento e enxurradas no estado. As fortes chuvas provocaram vários problemas por todo o estado. Segundo o comandante, em 24 horas, foram registras 98 ocorrências da Defesa Civil, inclusive o transbordamento de um dique que interditou a BR-040 e deixou uma pessoa ferida.

Outras rodovias também têm pontos de interdição, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Um deslizamento de terra deixou cinco feridos em Ibirité. E um imenso bloco de rocha se desprendeu das paredes do cânion de Capitólio, matando pelo menos seis pessoas e deixando mais de 30 feridos, mas não há, por enquanto, nenhuma confirmação de que a ocorrência tenha relação com as chuvas.

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“Precisamos desse comportamento de autoproteção de todo cidadão, evitando esses espaços que são de risco geológico para deslizamentos, escorregamentos bem como para todos os espaços de inundação e alagamento”, disse Estevo.

A coordenadora adjunta da Defesa Civil mineira, tenente-coronel Gracielle Rodrigues Santos, afirmou que Minas Gerais está sofrendo com as chuvas intensas e que, por isso, os solos já estão saturados, o que aumenta os riscos de deslizamento de terra.

Capitólio

Sobre o caso específico de Capitólio, Gracielle disse que só uma análise poderá dizer o que causou o desprendimento da rocha.

Em Capitólio, além dos seis corpos resgatados e mais de 30 pessoas socorridas com vida, os bombeiros buscam outras pessoas. Com base em informações de testemunhas, agências de turismo e parentes, o Corpo de Bombeiros estima haver 20 desaparecidos no local. Quarenta homens participam dos trabalhos de resgate.

As buscas com mergulhadores serão interrompidas durante a noite, mas, de acordo com Estevo, os bombeiros permanecerão no local. Uma aeronave que estava se deslocando ao local, não conseguiu chegar devido ao mau tempo.

A Polícia Civil informou que, por estarem passeando de barcos, algumas vítimas não tinham documento de identidade e, por isso, os corpos precisarão passar por processo de identificação.

A Marinha participa dos trabalhos de resgate e abrirá um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente.

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