Marília Mendonça: filha de piloto diz que vai processar Cemig

Avião que levava a cantora se chocou contra linha de transmissão da empresa de energia antes de cair, em 5 de novembro; Cemig diz que local está fora da zona de proteção

Após o acidente que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas no último dia 5, em Caratinga (MG), a filha mais velha do piloto do avião afirmou que vai processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A aeronave se chocou contra uma linha de transmissão da empresa logo antes de cair.

Vitória Medeiros, filha de Geraldo Medeiros Júnior, afirma que o local não estava devidamente sinalizado, aumentando os riscos de acidentes com aviões pousando ou decolando do aeródromo da cidade. Segundo Vitória, o objetivo é proteger a vida de outras pessoas, para que acidentes do tipo não voltem a se repetir.

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A Cemig, por sua vez, pontua que a linha de transmissão está fora da área em que é necessário sinalizar este tipo de construção. A torre na qual o avião teria encostado fica a cerca de dois quilômetros da pista de pouso para onde a aeronave se dirigia.

Esta região, chamada de Zona de Proteção do Aeródromo, varia para cada pista de pouso, pois precisa ser elaborada considerando fatores como relevo da área e moradias próximas ao local onde o aeródromo está. O objetivo é evitar acidentes com construções próximas à área, pois grande parte das pistas brasileiras opera com voo visual (sem o auxílio de instrumentos) para pouso e decolagem.

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