Ludmilla se oferece para pagar enterro de jovem morto em ação da PM no Rio
Samuel Vicente, de 17 anos, era estudante do Colégio Estadual Subtenente Pm Marco Antônio Gripp, no Rio de Janeiro. O velório do jovem precisou ser adiado por falta de verbaA cantora Ludmilla se ofereceu para pagar o sepultamento de Samuel Vicente, de 17 anos, morto no último sábado, 25, durante uma ação da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro. Por meio de seu perfil no Twitter, na noite dessa segunda-feira, 27, a artista pediu ajuda para entrar em contato com a família do rapaz.
“Hoje cheguei em casa na hora do jantar, a TV estava ligada no jornal e começou a passar a história do Samuel Vicente. Eu perdi a fome e chorei com a covardia e sofrimento que a mãe desse menino está passando”, disse a cantora.
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A artista se sensibilizou ainda porque o enterro de Samuel teria sido adiado por falta de verba. “Eu quero muito ajudar a mãe desse menino a dar um enterro digno para ele, alguém pode me ajudar a achar a família do Samuel?”, pediu. Horas depois a cantora informou que já estava em contato com os familiares do jovem.
Hoje cheguei em casa na hora do jantar, a tv tava ligada no jornal e começou a passar a história do Samuel Vicente. Eu perdi a fome e chorei com a covardia e sofrimento que a mãe desse menino está passando.
— LUDMILLA (@Ludmilla) September 27, 2021
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Entenda o caso
Samuel e seu padrasto, William Vasconcelos da Silva, 38, foram mortos enquanto levavam a namorada do rapaz, Camilly da Silva Polinário, 18, à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio. Os três estavam em uma motocicleta quando foram atingidos por disparos de arma de fogo.
O padrasto e o enteado morreram no local e foram levados para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Camily também foi levada para lá, mas foi transferida para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, onde já recebeu alta. Uma quarta pessoa, que não teve o nome divulgado e não estava com os três, também teria sido ferida de raspão na perna na ação.
Os policiais afirmaram que foram atacados a tiros durante um patrulhamento na região. Os agentes envolvidos na ocorrência alegaram que atiraram em legítima defesa pois um dos ocupantes da motocicleta estava armado. Nessa segunda-feira, 27, a Corregedoria da Polícia Militar instaurou um inquérito para investigar o caso.
A mãe de Samuel, Sônia Bonfim Vicente, negou a versão da polícia. Segundo ela, o rapaz era estudante do Colégio Estadual Subtenente PM Marco Antônio Gripp, em São Gonçalo, município da região metropolitana do Rio, e o sonho dele era vestir ser policial militar para usar o fardamento. O jovem e seu padrasto foram sepultados às 11 horas, no cemitério de Olinda, na baixada Fluminense.
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