Morta no Rio de Janeiro, Hello Kitty era gerente do tráfico e tinha 21 anos
A criminosa era apontada pela polícia como braço direito de seu pai, Alessandro Luiz Viera Moura, apelidado de Vinte Anos, que também foi morto na operação no RioConsiderada uma das criminosas mais procuradas do Rio de Janeiro, Rayane Nazareth Cardozo da Silveira, conhecida como Hello Kitty, morreu nesta sexta-feira, 16, durante operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Com apenas 21 anos, Hello Kitty fazia parte do Comando Vermelho (CV), em São Gonçalo, e era apontada pela polícia como braço direito de seu pai, Alessandro Luiz Viera Moura, apelidado de Vinte Anos, e líder do tráfico na região. A dupla e outros dois suspeitos foram mortos durante troca de tiros.
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De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia, os feridos chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos. "Após cessar a situação, quatro feridos foram encontrados e socorridos ao Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), tendo estes vindo a óbito", informou a assessoria em nota.
A operação ocorreu após a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) receber denúncias de que uma família estaria sendo mantida refém no interior do bairro Salgueiro, no município de São Gonçalo. Ao chegar ao local, policiais e traficantes trocaram tiros em um intenso confronto. Os criminosos portavam dois fuzis e duas pistolas, os quais foram apreendidos.
Hello Kitty na vida do crime
Hello Kitty e Vinte Anos foram apontados como responsáveis pelo controle da venda de drogas em várias comunidades do município, como a favela Nova Grécia. A traficante teria ficado conhecida ao assumir o posto de número dois na hierarquia da facção criminosa, após seu pai ter sido baleado em troca de tiros com rivais. Foragidos da polícia, o Disque Denúncia oferecia recompensa de R$ 1 mil por informações que levassem à captura da dupla.
Na ficha criminal da Hello Kitty, consta uma prisão por tráfico e dois mandados de prisão preventiva por roubo. Em 2018, foi presa em flagrante, mas não cumpriu a pena, sendo liberada em audiência de custódia, sob a alegação de ser réu primária.