Santa Catarina é o estado "mais feliz" do Brasil; veja a posição do Ceará e o ranking completo
Medição de bem-estar leva em conta a taxa de inflação e a média de desemprego do último ano. Nove entre os dez estados considerados como mais "infelizes" são das regiões Norte e Nordeste
10:24 | Jul. 10, 2021
De acordo com o levantamento do economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Santa Catarina lidera pela segunda vez o ranking de bem-estar no Brasil, aparecendo como o estado mais feliz do País. A pesquisa foi feita pela primeira vez em 2013, quando o Estado do sul do país ocupou o 27º lugar do ranking. As informações são do portal WH3.
O Ceará ocupa a 13ª posição no ranking nacional. No Nordeste, só os piauienses aparecem como mais felizes pela medição.
Com economia diversificada e o menor índice de desocupação do país, sendo 6,2%, Santa Catarina passou de 9% em 2013 para 10% em 2021. Rio Grande do Sul e Paraná aparecem na sequência, com 13% e 13,6% respectivamente, fazendo com que os três estados tenham os melhores índices de bem-estar do País - coincidentemente da mesma região.
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A classificação considera a taxa da inflação e a média de desemprego no último ano, totalizando quatro trimestres. Quanto mais baixo o indicador, maior é o nível de bem-estar.
Bahia tem os mais "infelizes"
Do outro lado do ranking, sendo considerados pela pesquisa como os estados com maior índice de infelicidade, estão Bahia com 24,7%, Alagoas com 24,3% e Sergipe com 23,9%, sendo puxados pelo alto índice de desocupação. Ainda segundo a pesquisa, nove entre os dez estados considerados mais “infelizes” são da região Norte e Nordeste.
“A alta empregabilidade tem muito peso para esta percepção de bem-estar do catarinense. Cerca de 2,2 milhões de pessoas estão no mercado formal de trabalho no estado. Santa Catarina ficou em segundo lugar na geração de novos postos de trabalho em 2020 e em terceiro em 2021 (janeiro a maio)”, explica o vice-presidente da Fecomércio-SC, Emilio Schramm.
No cenário mundial, no entanto, a situação não se mostra tão positiva. Entre os 38 países que fazem parte da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil aparece na segunda pior posição do ranking de infelicidade, atrás apenas da Turquia.