Em Goiás, 200 policiais seguem em busca do suspeito da chacina na Ceilândia

"Ele é um caçador. Então, ele se esconde, dorme em cima das árvores. É um cara que tem uma expertise. Não é um bandido comum", disse a porta-voz da polícia, Michello Bueno.

11:33 | Jun. 16, 2021

Por: Levi Aguiar
Lázaro Barbosa, suspeito de chacina contra família, continua foragido e cometendo crimes pela região (foto: Reprodução/Polícia Civil DF e GO)

Lázaro Barbosa, 32 anos, é suspeito de matar uma família na Ceilândia, no Entorno do Distrito Federal (DF), e fugir para a região de Cocalzinho de Goiás. O suspeito possui uma extensa ficha criminal. Uma força-tarefa foi montada com mais de 200 policiais de Goiás e do Distrito Federal (DF) em busca de Lázaro.

Os agentes atuam dentro de rios e em matas. A polícia segue fazendo buscas com ajuda de cães e cavalos e tem apoio de drones e de um helicóptero. De acordo com o porta-voz da polícia, Michello Bueno, o suspeito é um “caçador nato” e isso dificulta a procura.

“Ele foi criado nesta região. Conhece cada detalhe. Além disso, ele é um caçador. Então, ele se esconde, dorme em cima das árvores. É um cara que tem uma expertise. Não é um bandido comum”, disse o porta-voz.

Para reforçar as buscas, a SSP-GO anunciou que os agentes utilizam uma plataforma de observação elevada, uma espécie de caminhão de vídeo monitoramento. O equipamento consegue fazer imagens de longo alcance e com câmera de infravermelho, responsável por possibilitar a visão de movimentação onde não tem iluminação.

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, explicou que a operação fechou um cerco de cerca de 10 km quadrados, criou barreiras nas estradas e policiais escoltam a região para garantir a segurança dos moradores. O delegado disse ainda que que o criminoso é "psicopata" e tem facilidade de se esconder por ser mateiro (indivíduo com habilidade para se orientar no mato).

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De acordo com informações divulgadas pelas Secretarias de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), da Bahia e do DF, o homem fugiu três vezes da prisão e é acusado de diversos crimes.

O adjetivo (psicopata) utilizado para descrever o suspeito foi embasado em um laudo psicológico feito em 2013, no Complexo Penitenciário da Papuda (CPP), em Brasília. Enquanto cumpria pena por suspeita de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo.

O laudo descreveu Lázaro como “psicopata imprevisível”, com comportamento agressivo, impulsivo, instabilidade emocional e falta de controle e equilíbrio. 

*Com informações do G1