Acusado de assassinar família deixa rastro de violência na fuga e põe fogo em casa

Suspeito é acusado de uma série de homicídios e assaltos a fazendas da região

Lázaro Barbosa Sousa, 33 anos, acusado de assassinar uma família na Ceilândia, em Brasília, no último dia 9, é suspeito de deixar rastro de violência durante a fuga. Na noite deste sábado, 12, ele invadiu uma residência em Cocalzinho de Goiás, roubou duas armas de fogo, munições e, ao fugir, ateou fogo na residência. Quatro pessoas foram baleadas na troca de tiros e duas estão em estado grave. As informações são do Correio Braziliense e do G1 Goiás.

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O suspeito segue foragido. Policiais montaram um ponto de bloqueio entre Águas Lindas de Goiás e Edilândia (GO) e fizeram buscas no matagal. Em entrevista ao Correio Braziliense, o major Wender Araújo, comandante do 17° Batalhão de Águas Lindas e Cocalzinho, informou que Lázaro passou o dia em uma casa próximo à Lagoa Samuel, em Cocalzinho, quando Policiais do DF e de Goiás passaram próximo ao endereço e ouviram tiros. "Ele entrou em uma casa, fez todos de reféns e roubou duas armas. O caseiro está desaparecido", afirmou. Segundo a Polícia Militar do DF, ele também obrigou o caseiro a fumar maconha com ele durante a invasão.

Suspeito já praticou série de crimes

Na sexta, 11, mais de 80 policiais civis e militares do DF e Entorno, auditores-fiscais e rodoviários federais estiveram no município de Cocalzinho para localizar Lázaro — que é investigado por cometer, pelo menos, 10 homicídios na região de Girassol, Cocalzinho e no DF. Além disso, Lázaro é acusado de crimes como estupro, roubo e fugas de presídios. Em 2013 ele foi preso, mas ganhou liberdade em março de 2016. O laudo psiquiátrico, na época ele tinha 26 anos, comprovou traços como agressividade, ansiedade e tensão, possibilidade de ruptura do equilíbrio; preocupações sexuais; e sentimentos de angústia.

Lázaro é suspeito de, no último dia 9, matar os empresários Cláudio Vidal, 48, a mulher dele, Cleonice Marques, 43, e os dois filhos do casal, Gustavo Marques Vidal, 21, e Eduardo Marques Vidal, 15. Em 8 março de 2018, o suspeito da chacina da família Vidal chegou a ser preso pelo Grupo de Investigações de Homicídios de Águas Lindas, mas fugiu do presídio quatro meses depois, no dia 23 de julho. Desde então, estava foragido.

Em 17 de maio deste ano, segundo a Polícia, ele fez outra família refém na mesma região onde houve a chacina, também ameaçando as vítimas com faca e arma de fogo.

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