Seletiva já soma 17 nadadores paralímpicos com índices para Tóquio

12:34 | Jun. 04, 2021

Por: Agência Brasil
Seletiva já soma 17 nadadores paralímpicos com índices para Tóquio (foto: ALE CABRAL/CPB)

A seletiva de natação paralímpica para os Jogos de Tóquio entrou hoje (4) no terceiro dia. As disputas ocorrem no Centro de Treinamento Paralímpico (CTP), em São Paulo, e a partir das 17h (horário de Brasília), haverá transmissão ao vivo - finais dos 50 metros nada livre e dos 100m costas - no canal do Comitê Paralímpico Brasieiro (CPB), no Youtube, e também na página da entidade no Facebook.

Ontem (3), no segundo dia de competição, 13 atletas obtiveram índice para representar o Brasil na Paralimpíada. Contando os que alcançaram marcas na última quarta (2), já são 17 nadadores diferentes credenciados a competir na capital japonesa.

Eles precisam esperar o fim do evento, neste sábado (5), para confirmação da vaga. O Brasil terá 35 nadadores em Tóquio, sendo que quatro já haviam assegurado presença pela medalha de ouro conquistada no Mundial de 2019, em Londres (Inglaterra): Edênia Garcia (classe S4), Daniel Dias (S5), Wendell Belarmino (S11) e Carol Santiago (S12).

Vale lembrar que na natação paralímpica quanto menor o número das categorias para deficiência físico-motora (1 e 10) ou visual (11 e 13), maior o grau de comprometimento. A classe S14 inclui os competidores com deficiência intelectual.

Segundo dia de seletiva

Na manhã desta quinta (3), ainda na eliminatória, José Ronaldo da Silva completou os 50m costas em 1min26s33, 14 segundos abaixo do tempo máximo exigido na classe S1. Ele ainda quebrou o recorde das Américas em quase 12 segundos. Nas mesma provas e categoria, Gabriel Feiten cravou 1min31s75 e foi outro a estabelecer índice para Tóquio. Ainda nos 50m costas, mas na classe S2, Gabriel Geraldo nadou para 56s93 e se credenciou aos Jogos com bastante folga em relação à marca de corte, de 1min03s61.

"O aumento de atletas com deficiências severas é muito importante para o fomento do esporte para pessoas com este perfil de deficiência. Assim, pessoas que têm deficiências parecidas conseguem perceber que elas também podem alcançar seus sonhos, dentro de suas limitações, seja dentro do esporte ou não", disse  Fabiano Quirino, técnico da seleção brasileira paralímpica da natação, ao site oficial do CPB.

NÃO ACABOU AINDA! Na última prova do dia, Gabriel Bandeira faz 54.64 bate o recorde das Américas (dele mesmo), faz o índice e não bate o recorde mundial por apenas 18 centésimos!