Luiza Trajano: "Sem a vacina, vamos continuar nesse abre e fecha"

Trajano lidera o movimento empresarial "Unidos pela Vacina", que tem como objetivo facilitar a imunização contra a doença no País

08:56 | Mai. 04, 2021

Por: Lais Oliveira
A empresária Luiza Trajano é presidente do conselho do Magazine Luiza (foto: divulgaçao)

A empresária Luiza Trajano, que comanda a rede de lojas Magazine Luiza, acredita que sem a vacinação em massa contra a Covid-19, o Brasil continuará nesse "abre e fecha" da economia. Trajano lidera o movimento empresarial "Unidos pela Vacina", que busca facilitar a imunização no País.

Em entrevista à CNN, ela lembrou que a imunização em massa é o caminho para a reativação econômica. "Nós precisamos gerar emprego porque o emprego que vai fazer a diferença [na economia]. Mas sem a vacina vamos continuar nesse abre e fecha. Para nós, o foco é a vacina. Depois, se nos unirmos num movimento muito grande, a gente vai ter uma retomada legal", afirmou.

A empresária também destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) na campanha de vacinação. "Nós temos uma experiência de vacinação em massa que nenhum país tem. O SUS é o melhor sistema de saúde que existe", disse.

Trajano ainda fez menção sobre necessidade de digitalização dos serviços. "O SUS é o melhor sistema de saúde que existe, nós vamos poder lutar para ser um órgão do estado e digitalizar. Imagina você poder marcar uma consulta por telefone, diminuir as filas. O pessoal fala muito de orçamento, mas sem gestão não serve para nada. Nossa proposta, junto com o governo, é mobilizar para que a saúde seja do povo".

O movimento "Unidos pela Vacina" reúne entidades, empresas, associações e ONGs com o propósito de tornar viável a vacinação de todos os brasileiros até setembro de 2021.

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O grupo, segundo Trajano, vem atuando junto com o Ministério da Saúde tentando trazer vacinas de outros países. "Mas quem tem que comprar é o Ministério da Saúde, não tem como a gente comprar vacina porque temos cinco fornecedores para vacinar milhões no mundo", explicou.