Show do cantor Belo realizado no sábado de Carnaval vai ser investigado pela Polícia

A Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) afirmou que vai escutar todas as pessoas envolvidas no evento, que deverão prestar depoimento


No último sábado, 13, o cantor Belo realizou um show com centenas de pessoas na favela Parque União, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro. A festa, que foi gravada e publicada nas redes sociais, não tinha autorização para acontecer e será investigada pela Polícia. Ao prestar esclarecimentos, o cantor terá que informar quem pagou o cachê e organizou a festa.

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A Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) afirmou que vai escutar todas as pessoas envolvidas no evento, que deverão prestar depoimento. A corporação informou que "o Parque União é uma comunidade com forte atuação do tráfico de drogas, que atua coagindo e ameaçando moradores e estabelecimentos da região".

Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), que não houve pedido de liberação do pátio da escola para a realização do evento. A Seeduc ressaltou que não autorizou "nenhum evento de qualquer natureza" dentro das unidades escolares desde o início da pandemia e a suspensão das aulas presenciais. As informações são do jornal Extra e da CNN.

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Na mesma noite, Belo também se apresentou em outro local, dessa vez em uma casa de show. Nas imagens de redes sociais, é possível ver pessoas aglomeradas na plateia durante a apresentação. Os proprietários do estabelecimento ressaltaram que o público foi menor do que a metade da capacidade do local, de 2 mil pessoas. Em nota, eles dizem estar tentando "ao máximo controlar os protocolos, todos precisam trabalhar, não escolhemos qual família deve ou não passar necessidade", diz o texto enviado ao jornal Extra. Na lista de apresentação, estiveram também Mc Tikão e a Bateria da Mangueira.

Também por nota o cantor Belo se defendeu. No texto enviado à TV Globo, a assessoria do pagodeiro argumentou que o show foi feito seguindo todos os protocolos. "As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias", diz a nota.

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